Saltar para o conteúdo principal

Publicidade

Publicidade

 
 
  Siga a Folha de S.Paulo no Twitter
26/11/2012 - 17h56

Promotoria denuncia cinco PMs por morte de servente em SP

Publicidade

DE SÃO PAULO

O Ministério Público de São Paulo denunciou na última sexta-feira (23) os cinco policiais militares envolvidos na morte do servente Paulo Batista do Nascimento, 25. O crime aconteceu no dia 10 no bairro de Campo Limpo, zona sul de São Paulo.

PMs que mataram servente em SP são suspeitos de outra morte
Polícia diz que servente morto levou três tiros de PMs
Delegado diz que pedirá prisão de PMs suspeitos

A ação dos policiais foi filmada por uma testemunha.

Foram denunciados por homicídio duplamente qualificado o tenente Halston Kay Tin Chen, 24, os soldados Diogenes Marcelino de Melo, 37, Jailson Pimentel de Almeida, 39, Marcelo de Oliveira Silva, 32, e Francisco Anderson Henrique, 32.

O promotor Felipe Eduardo Levit Zilberman também pediu a prisão preventiva dos policiais, que estão presos temporariamente no presídio Romão Gomes, da Polícia Militar.
Na denúncia, o promotor aponta os soldados Silva e Almeida como os autores dos disparos que mataram o servente.

Para Zilberman, os policiais cometeram o "crime por motivo torpe, por vingança, querendo fazer justiça com as próprias mãos e, além disso, não deram chance de defesa à vítima

IMAGENS DO CRIME

Imagens feitas por cinegrafista amador por um aparelho celular e divulgadas pelo "Fantástico", da Rede Globo, revelaram que a morte de Paulo não foi como os PMs contaram. O suspeito estava dominado quando foi baleado por um dos policiais.

Vídeo

Testemunhas ouvidas pela Folha disseram que, após o disparo --momento em que o cinegrafista se esconde e perde o foco--, Paulo conseguiu fugir dos PMs e se esconder em mercadinho na mesma rua. Lá dentro, foi novamente baleado e arrastado para a rua. A versão foi contada à Folha por cinco moradores em diferentes pontos da região.

De acordo com Polícia Civil, Paulo recebeu três tiros (nos braços e um no peito). Dois tiros, segundo a polícia, foram dados pelo soldado Marcelo de Oliveira Silva.

Já com relação a Gefferson, os vizinhos também afirmam ter havido uma "execução" --que os PMs também atiraram no rapaz já rendido e que as cenas de motos caídas, como apareceram nas imagens de TV e jornais, foi armada.

 

Publicidade

Publicidade

Publicidade


Voltar ao topo da página