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Promotoria denuncia cinco PMs por morte de servente em SP
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DE SÃO PAULO
O Ministério Público de São Paulo denunciou na última sexta-feira (23) os cinco policiais militares envolvidos na morte do servente Paulo Batista do Nascimento, 25. O crime aconteceu no dia 10 no bairro de Campo Limpo, zona sul de São Paulo.
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A ação dos policiais foi filmada por uma testemunha.
Foram denunciados por homicídio duplamente qualificado o tenente Halston Kay Tin Chen, 24, os soldados Diogenes Marcelino de Melo, 37, Jailson Pimentel de Almeida, 39, Marcelo de Oliveira Silva, 32, e Francisco Anderson Henrique, 32.
O promotor Felipe Eduardo Levit Zilberman também pediu a prisão preventiva dos policiais, que estão presos temporariamente no presídio Romão Gomes, da Polícia Militar.
Na denúncia, o promotor aponta os soldados Silva e Almeida como os autores dos disparos que mataram o servente.
Para Zilberman, os policiais cometeram o "crime por motivo torpe, por vingança, querendo fazer justiça com as próprias mãos e, além disso, não deram chance de defesa à vítima
IMAGENS DO CRIME
Imagens feitas por cinegrafista amador por um aparelho celular e divulgadas pelo "Fantástico", da Rede Globo, revelaram que a morte de Paulo não foi como os PMs contaram. O suspeito estava dominado quando foi baleado por um dos policiais.
Testemunhas ouvidas pela Folha disseram que, após o disparo --momento em que o cinegrafista se esconde e perde o foco--, Paulo conseguiu fugir dos PMs e se esconder em mercadinho na mesma rua. Lá dentro, foi novamente baleado e arrastado para a rua. A versão foi contada à Folha por cinco moradores em diferentes pontos da região.
De acordo com Polícia Civil, Paulo recebeu três tiros (nos braços e um no peito). Dois tiros, segundo a polícia, foram dados pelo soldado Marcelo de Oliveira Silva.
Já com relação a Gefferson, os vizinhos também afirmam ter havido uma "execução" --que os PMs também atiraram no rapaz já rendido e que as cenas de motos caídas, como apareceram nas imagens de TV e jornais, foi armada.
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