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Rio decide suspender acolhimento de usuários de crack na av. Brasil
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DO RIO
A prefeitura do Rio informou nesta sexta-feira (18) que decidiu suspender as ações de acolhimento a dependentes químicos na região da avenida Brasil, zona norte da cidade.
A decisão, segundo a Secretaria Municipal de Assistência Social, visa melhorar a estratégia das ações na área e é motivada pela morte do menino Rafael Felipe Motta Ribeiro, 10 anos, na semana passada.
Rafael morreu atropelado ao tentar fugir de uma operação de combate ao crack na avenida Brasil, na altura da favela Nova Holanda, no conjunto de favelas da Maré.
De acordo com a secretaria, as outras ações de acolhimento na cidade continuam funcionando normalmente. Não há previsão para retorno dos trabalhos na avenida Brasil. O objetivo da secretaria é aumentar a segurança na hora da abordagem.
A Secretaria de Assistência Social promoveu 146 ações desde 2011 e mantêm internados compulsoriamente 119 crianças em quatro abrigos da cidade. Em outubro do ano passado, o prefeito Eduardo Paes anunciou que pretende estender o programa de internação involuntária para adultos, mas a medida ainda não foi colocada em prática. A internação compulsória é criticada por diversas organizações na cidade. (JULIANA DAL PIVA)
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