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06/02/2013 - 15h29

Empresas tiram ônibus de área carente de Florianópolis após ataques

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COLABORAÇÃO PARA A FOLHA, EM FLORIANÓPOLIS

Empresas do transporte coletivo de Florianópolis suspenderam nesta quarta-feira (6) dez linhas de ônibus para o complexo Morro do Cruz, formado por comunidades carentes do centro da cidade, com cerca de 30 mil moradores. As companhias afirmaram que não há segurança.

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A decisão foi motivada por um ataque contra um ônibus da empresa Transol às 17h30 de terça-feira (5), na região. Foi o primeiro atentado durante o dia contra o transporte coletivo em 27 investidas já registradas em todo o Estado.

O presidente do sindicato das empresas de ônibus de Florianópolis, Valdir Gomes, disse que o ataque de terça-feira mostra que o sistema de transporte está vulnerável.

"Não podemos mais correr riscos", disse ele, que representa uma categoria que transporta 200 mil pessoas por dia na cidade, após reunião com a Secretaria Municipal de Transportes e Polícia Militar nesta manhã.

Editoria de Arte/Folhapress

Desde o início dos atentados, na quarta-feira (30), o transporte coletivo opera com restrições em Florianópolis.

A partir das 20h, todas as empresas só saem dos terminais com escolta militar. Às 23h, todas param de rodar, só retomando o serviço às 7h do dia seguinte.

O resultado são ônibus lotados e muitos moradores chegando tarde ao trabalho.

A Federação da Câmara dos Dirigentes Lojistas não estimou os prejuízos, mas informou que as restrições no transporte coletivo, além do atraso de funcionários, tem provocado redução nas vendas de lojas abertas até as 22h.

Segundo o último boletim oficial da Polícia Militar, divulgado às 9h desta terça-feira, o número de ataques em Santa Catarina chega a 60 em 19 cidades. Em novembro de 2012, na primeira onda de violência, foram 68 ataques em 17 cidades. (JEFERSON BERTOLINI)

 

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