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Sindicância aponta ao menos 20 mortes suspeitas em UTI de Curitiba
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DE SÃO PAULO
O médico Mário Lobato, coordenador da sindicância que investiga as denúncias de mortes na UTI do Hospital Evangélico de Curitiba, disse em entrevista ao "Fantástico", da TV Globo, que o número de mortes suspeitas na unidade pode ser maior do que as sete denunciadas pelo Ministério Público.
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Segundo Lobato, que é auditor do Ministério da Saúde, as investigações apontam ao menos 20 mortes suspeitas ocorridas na UTI. Outros óbitos também estão sendo investigados.
Ao todo, a sindicância analisa cerca de 1.700 prontuários médicos e documentos do processo. De acordo com o auditor, as informações dos prontuários coincidem com os depoimentos de ex-funcionários da UTI, para os quais as mortes eram provocadas.
Segundo o Ministério Público, as ordens vinham da ex-chefe da UTI, Virgínia Helena Soares de Souza, que saiu da prisão na última semana. Ela nega as acusações.
Andre Rodrigues/Gazeta do Povo/Folhapress | ||
Médica acusada de matar ao menos sete pacientes em UTI do Hospital Evangélico de Curitiba deixa prisão no Paraná |
PRONTUÁRIOS
O "Fantástico" teve acesso ao prontuário de um dos pacientes da UTI, Ivo Spitzner, que morreu em janeiro. O documento mostra que, no dia da morte de Spitzner, o nível de oxigênio recebido por ele passou de 45% para 22% em menos de duas horas, atingindo quase o limite mínimo.
Em seguida, foram aplicados três medicamentos. Um deles é o Pavulon, remédio que bloqueia a ação de todos os músculos do corpo. O medicamento costuma ser usado em conjunto com o aparelho que controla a respiração --o que evita um esforço do paciente. Uma hora após receber o remédio, às 10h30, Spitzner morreu.
Ainda segundo Lobato, as investigações mostraram que alguns pacientes estavam acordados e conscientes momentos antes da morte.
A Folha não conseguiu contatar o advogado Elias Mattar Assad, responsável pela defesa de Virgínia. Na última semana, ele disse que as denúncias se devem a um "entendimento errôneo dos termos médicos".
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