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25/03/2013 - 22h51

Índios preparam ações para retornar à aldeia Maracanã, no Rio

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MARCO ANTÔNIO MARTINS
DO RIO

Na briga para tentar retomar o terreno ao lado do estádio do Maracanã, de onde foram expulsos na sexta-feira, grupos indígenas preparam manifestações esta semana no Rio. Um documento está sendo concluído pedindo para que o prédio onde ficavam, próximo ao estádio, não seja derrubado.

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"Já temos notícia de que isso irá acontecer e faremos algo para que voltem atrás dessa decisão. Queremos também o nosso retorno para a "aldeia Maracanã", disse José Guajajara, um dos representantes indígenas.

Segundo ele, os índios esperavam ser recebidos essa tarde por representantes do Ministério Público Federal mas o encontro não aconteceu. "Desmarcaram e a reunião acontecerá outro dia", comentou.

REMOÇÃO

A aldeia Maracanã foi desocupada na manhã de sexta-feira (22) com a presença Batalhão de Choque da Polícia Militar. As crianças e idosos já tinham sido retirados pela Secretaria de Assistência Social e Direitos Humanos quando a polícia invadiu o local. Sete manifestantes foram presos.

Homens do Choque empurraram os índios para fora na propriedade. Eles também usaram spray de gás pimenta e bombas de efeito moral. O coronel Frederico Caldas, relações públicas da PM, informou que 200 policiais participaram da ação, entre homens do Bope, do Batalhão de Choque e do 4º Batalhão da PM.

Durante a invasão da polícia, manifestantes fecharam uma pista da Radial Oeste, no sentido leste. Quatro bombas de efeito moral foram detonadas para dispersar os manifestantes que ocupavam a avenida. Um índio ficou ferido e precisou de atendimento médico.

 

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