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31/03/2013 - 20h57

Morte de 5 taxistas gera protesto no RS; polícia investiga o caso

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DE SÃO PAULO

A morte de cinco taxistas em dois dias no Rio Grande do Sul gerou protestos da categoria e mobilizou o governo do Estado no último final de semana.

A cúpula da segurança classifica o episódio como inédito e cogita a possibilidade de ligação entre os crimes, porque tinham as mesmas características: as vítimas levaram tiros na cabeça e tiveram pertences roubados.

Os assassinatos ocorreram em Porto Alegre e em Santana do Livramento, na fronteira com o Uruguai, entre a última quinta-feira (28) e a madrugada de sábado (30).

No fim da tarde deste domingo, motoristas fecharam a rua Garibaldi, em Porto Alegre, próxima à rodoviária. Houve um grande congestionamento no local.

No sábado, por volta das 5h, cerca de cem taxistas fizeram carreata até a residência do governador, Tarso Genro (PT), e pediram mais segurança. O governador recebeu os manifestantes e prometeu que se reunirá com a cúpula da polícia nesta semana.

O protesto se repetiu na madrugada deste domingo, no mesmo local. Dessa vez, os taxistas foram recebidos pelo secretário estadual de Segurança Pública, Airton Mitchels.

CRIMES

Na capital gaúcha, o primeiro corpo encontrado foi o de Edson Roberto Loureiro Borges, 50. Os outros mortos são Eduardo Ferreira Haas, 31, e Cláudio Gomes, 59.

Segundo agentes do Departamento de Homicídios e de Proteção à Pessoa, as mortes ocorreram em um intervalo de 90 minutos. Nos três casos, os carros foram abandonados em locais distantes dos corpos.

De acordo com o Instituto Geral de Perícias, os cartuchos encontrados nos locais dos assassinatos em Porto Alegre são da mesma arma, calibre 22.

Trata-se do mesmo calibre dos projéteis encontrados nos corpos dos motoristas executados em Santana do Livramento.

 

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