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08/06/2010 - 03h01

Controle de venda de bebidas deve ser melhorado

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ANA REGINA NOTO
ESPECIAL PARA A FOLHA

A adolescência é uma importante fase de conquista de autonomia e independência da família, mas também pode envolver algumas vulnerabilidades.

Além da limitada experiência de vida, ainda estão em maturação bases neurológicas relacionadas no processo de tomada de decisões.

Esse contexto aumenta a chance de alguns comportamentos arriscados, como o uso indevido de drogas, as quais vão muito além dos conhecidos estereótipos das "drogas ilegais".

As bebidas alcoólicas são, sem dúvida, as drogas que merecem maior atenção dos pais e das políticas públicas.

Quando envolve episódios de embriaguez, a impulsividade e a redução da crítica podem expor o adolescente a situações de vulnerabilidade relacionadas à sexualidade, a brigas ou a acidentes.

Vários aspectos contribuem para a baixa percepção de risco relacionado ao álcool, como a inserção cultural, a publicidade de cervejas e a facilidade de compra.

Nesse sentido, torna-se essencial abrir debate sobre o tema. Para as famílias, é importante ponderar que os modelos familiares e a negociação de limites de saídas noturnas são alguns dos aspectos mais importantes.

Em relação às políticas públicas, são fundamentais as ações de controle de venda para menores de 18 anos e especialmente, a proibição da publicidade.

Aprendemos muito com as políticas para o tabaco. Os primeiros resultados de redução de consumo indicam que, com a contribuição de diferentes setores da sociedade, foi possível avançar.

Caminho semelhante merece ser ponderado em relação ao álcool.

ANA REGINA NOTO é professora da Unifesp e coordenadora da pesquisa sobre o consumo de álcool na adolescência.

 

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