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17/07/2010 - 15h24

Perícia da bala que atingiu menino no Rio deve sair em cinco dias

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KARINA DI NUBILA
DO RIO

O comandante geral da Polícia Militar, Mário Sérgio Duarte, determinou que a Corregedoria da PM apure as circunstâncias da operação do 9º BPM (Rocha Miranda) nas imediações do Ciep Rubens Gomes, em Costa Barros, zona norte do Rio, onde na sexta-feira (16), Wesley Guilber Rodrigues de Andrade, 11, foi morto por uma bala perdida.

Equipes da Divisão de Homicídios fizeram uma perícia na sala de aula para investigar de onde partiu o disparo e as circunstâncias que levaram a morte do estudante. A bala que atingiu o menino foi levada para análise. O projétil de calibre 7.62 é compatível com o Fuzil Automático Leve (FAL), usado pela PM. Segundo a assessoria de imprensa da Polícia Militar, os fuzis usados pelos PMs durante a operação já foram requisitados para elaboração de exame de confronto balístico no Instituto de Criminalística Carlos Éboli. O resultado deve sair em cinco dias.

Em nota divulgada pela Polícia Militar, a corporação também divulgou um balanço da operação de ontem: seis homens morreram, dois homens foram presos, seis armas (uma carabina .30, uma submetralhadora, três pistolas e um revólver), uma quantidade não contabilizada de drogas, oito motos e nove máquinas caça-níqueis foram apreendidas.

A operação foi desencadeada pela Polícia Militar para verificar informações passadas ao Disque Denúncia de que bandidos transitavam nas imediações da Estrada do Camboatá e da avenida Pastor Martin Luther King, a dois quilômetros da escola em que o menino estudava. Localizado num território disputado por facções criminosas e cercado por favelas, o Ciep já teve três alunos atingidos anteriormente por balas perdidas na região. Uma das vítimas foi o estudante Paulo Gustavo Barros, de 12 anos, que morreu em março deste ano na rua, à noite, quando não estava na escola.

 

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