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28/07/2010 - 13h46

PMs que registraram atropelamento do filho de Cissa depõem por 3 horas no Rio

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DIANA BRITO
DO RIO

Os dois policiais militares que registraram a ocorrência do atropelamento do músico Rafael Mascarenhas, filho da atriz Cissa Guimarães, prestarem depoimento à Polícia Civil do Rio por cerca de três horas nesta quarta-feira. Os dois, que não tiveram os nomes divulgados, deixaram o local por volta das 12h30.

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Segundo a delegada Barbara Lomba, titular da 15ª DP, os policiais afirmaram que atenderam a ocorrência do atropelamento do jovem, na madrugada do dia 20, após serem comunicados do acidente pela central da PM. Eles negaram ter tido contato direto com os dois PMs que abordaram o carro do atropelador logo após o acidente.

Apesar disso, a delegada não informou se os policiais falaram por telefone ou rádio com a outra dupla, que é suspeita de ter recebido propina para liberar o jovem Rafael Bussamra, que dirigia o veículo. O cabo Marcelo de Souza Bigon e o sargento Marcelo José Leal Martins estão presos desde ontem BEP (Batalhão Especial Prisional), em Benfica (zona norte do Rio).

De acordo com a polícia, conforme relatório do GPS do carro da corporação, os dois policiais teriam cometido crime militar ao sair da área de patrulhamento, para a qual estavam escalados, para obter vantagem ilícita (propina), após abordarem o atropelador.

MORTE

Rafael Mascarenhas, 18, filho da atriz Cissa Guimarães, andava de skate em um túnel da zona sul do Rio, quando foi atropelado por Rafael Bussamra, 25. Mascarenhas chegou a ser levado com vida para o Hospital Municipal Miguel Couto, na Gávea.

Ele passou por uma cirurgia, mas não resistiu aos ferimentos e morreu ao final do procedimento médico. A Secretaria Municipal de Saúde informou que a causa da morte de Rafael foi hemorragia interna e politraumatismo. Seu corpo foi cremado na quinta-feira (22).

 

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