Saltar para o conteúdo principal

Publicidade

Publicidade

 
 
  Siga a Folha de S.Paulo no Twitter
29/07/2010 - 11h52

Alteração feita em oficina dificulta perícia em carro que atropelou filho de Cissa

Publicidade

DIANA BRITO
DO RIO

Alterações feitas no carro que atropelou o músico Rafael Mascarenhas, filho da atriz Cissa Guimarães, horas após o acidente em uma funilaria na zona norte do Rio dificultam o trabalho da perícia, segundo técnicos do ICCE (Instituto de Criminalística Carlos Éboli) ouvidos pela Folha. O resultado da análise, previsto para ser divulgado nesta semana, teve que ser adiado para a próxima.

Amigos e parentes fazem homenagem a Rafael
Imagens mostram carro que atropelou filho de Cissa
PMs que registraram atropelamento do filho de Cissa depõem por 3 horas
Missa em homenagem a filho de Cissa lota igreja em Ipanema
Irmão de jovem assiste à reconstituição e diz que espera por justiça

Técnicos do instituto disseram que dependendo da parte onde ocorreu o impacto --no capô, no para-brisa ou no teto-- é possível determinar a velocidade em que estava o Siena dirigido por Rafael Bussamra.

Nas poucas horas em que passou na oficina do funileiro Paulo Sérgio Gentile Muglia, levado por Roberto, o carro teve o para-brisa recortado, removido do lugar e guardado na mala, onde ficou estilhaçado. "Esse seria um dos parâmetros que poderia ter sido analisado pelo afundamento, mas não foi porque se perdeu quando mexeram no veículo", disse um perito do ICCE.

Peritos ouvidos pela Folha confirmaram que a alteração pode dificultar a perícia. "Se não tivesse sido mexido haveria mais elementos para calcular a velocidade do carro", disse Valdir Florenzo, perito criminal aposentado e engenheiro da Dynamics, empresa paulistana especializada em perícias de acidentes de trânsito.

Além da perícia do carro, também é esperado o laudo da reconstituição do atropelamento, realizada na madrugada de terça (27) no túnel Acústico, na Gávea, zona sul da cidade.

PROPINA

A Polícia Civil pretende ouvir na tarde desta quinta-feira o cabo da PM Marcelo Bigon e o sargento Marcelo Leal, acusados de liberar o carro do jovem que atropelou Rafael Mascarenhas. Segundo os advogados dos policiais, os depoimentos serão colhidos no Bep (Batalhão Especial Prisional), em Benfica, zona norte da cidade.

Na manhã de ontem (28), os advogados do cabo Bigon estiveram na delegacia da Gávea para protocolar um documento com o pedido de acesso aos autos do caso. Eles aguardam receber ainda hoje a documentação para elaborar a estratégia de defesa.

Bigon e Leal foram transferidos na madrugada de ontem para Unidade Prisional da Polícia Militar. Na noite de terça-feira (27), a Justiça Militar do Rio havia decretado a prisão preventiva dos dois.

 

Publicidade

Publicidade

Publicidade


Voltar ao topo da página