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10/08/2010 - 17h18

Disque-Denúncia recebe quatro ligações após divulgar foto de falso médico no Rio

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DO RIO

O Disque-Denúncia informou nesta terça-feira ter recebido quatro ligações sobre o caso da menina de cinco anos atendida por um falso médico em um hospital da zona oeste do Rio. As denúncias dão informações sobre o paradeiro dele e sobre outros aspectos do caso, que foram mantidos em sigilo. A menina está internada desde o dia 19 de julho em estado grave, e a mãe suspeita que ela tenha sido vítima de maus tratos por parte do pai.

Polícia divulga foto de falso médico que atendeu criança em coma no Rio
Polícia investiga se menina foi atendida por falso médico
Menina disputada pelos pais é internada em estado grave

O caso começou a ser investigado depois que a mãe da menina, a médica Cristiane Ferraz, suspeitou que ela tivesse sido vítima de maus tratos. O motivo da suspeita foram manchas encontradas no corpo da menina quando ela já estava em coma no hospital Amiu, em Botafogo.

Reprodução/Divulgação
Polícia do Rio divulga foto de falso médico que atendeu criança de cinco anos internada em coma
Imagem que mostra médico que atendeu menina em coma foi divulgada pela polícia do Rio na segunda-feira (9);

Antes de ser internada, a criança estava com o pai, que ganhou a guarda por 90 dias porque a Justiça entendeu que ela sofria de síndrome de alienação parental (quando um dos pais faz uma campanha difamatória contra o outro).

O serventuário da Justiça André Marins, pai da criança, nega os maus tratos. Segundo ele, a filha começou a ter convulsões e foi levada por três vezes ao hospital RioMar. Na última vez, foi liberada ainda desacordada _ em depoimento, ele disse que o médico explicou que a menina estava sedada. Como não recobrou mais a consciência, o pai decidiu levá-la para outro hospital da zona oeste, de onde foi transferida para o Amiu.

Na semana retrasada, o delegado Luiz Henrique Marques Pereira conseguiu localizar o médico cujo nome e carimbo aparecem no terceiro prontuário de atendimento da criança. O profissional, porém, afirmou nunca ter trabalhado no RioMar.

A suspeita é que o homem que atendeu a menina tenha usado os dados desse médico sem seu consentimento. O falso médico não apareceu mais para trabalhar. Ontem (9), a polícia civil do Rio divulgou imagens do circuito interno de TV do hospital RioMar para ajudar na sua identificação.

Paralelamente, o delegado continua investigando a possibilidade de que a menina possa ter sofrido maus tratos. Segundo ele, a criança apresenta uma marca de queimadura nas nádegas e pequenos hematomas pelo corpo.

A origem das convulsões, porém, permanece desconhecida _ não foram encontrados sinais de trauma na cabeça e exames que poderiam indicar se houve infecção bacteriana não foram realizados antes de ela entrar em coma e não podem ser feitos agora devido ao estado de saúde delicado dela.

O delegado pede que quem tiver informações sobre o caso deve ligar para o Disque-Denúncia ou para a DCAV (Delegacia da Criança e do Adolescente Vítima) _ os telefones são (21) 2253-1177 e (21) 2333-4118, respectivamente. As informações recebidas serão checadas pela delegacia.

 

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