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Polícia diz que filha é suspeita pela morte de ex-ministro; defesa pede liberdade
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DE BRASÍLIA
Pedro Cardoso, diretor-geral da Polícia Civil do Distrito Federal, afirmou que Adriana Villela, 46, filha do ministro do TSE (Tribunal Superior Eleitoral) Guilherme Villela e da advogada Maria Carvalho Villela, assassinados em 2009, está entre os principais suspeitos do crime. "A linha de suspeição é muito forte", disse ele.
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O casal e a empregada, Francisca da Silva, foram mortos com mais de 70 facadas em agosto de 2009 e encontrados três dias depois no apartamento das vítimas.
Desde então, as investigações da polícia tiveram idas e vindas, culminando no afastamento da primeira delegada do caso, Martha Vargas, após conclusão de que uma das provas fora "plantada".
Adriana foi presa anteontem com outras quatro pessoas que, segundo a polícia e a Justiça, estavam tentando desviar o curso das investigações. A prisão da filha do ministro do TSE é temporária e tem validade de 30 dias.
O advogado de defesa da filha do casal entrou com pedido de habeas corpus, que não havia sido julgado até o fim da noite de ontem (18).
Segundo a decisão que decretou as prisões, os indícios de envolvimento de Adriana nos crimes "assentam-se em provas testemunhais que atestam os conflitos por dinheiro entre ela e os pais".
"Há provas materiais, impressões digitais no apartamento das vítimas, local que pouco frequentava, além de sua extrema mobilização no dia do crime, a fim de criar um álibi", escreveu em sua decisão o juiz Fábio Esteves.
Além de Adriana, também foram presos Rosa Maria Jaques(auto-intitulada vidente), João Tocchetto de Oliveira (marido de Rosa Maria), Guiomar Cunha (ex-empregada do casal Villela) e José Augusto Alves (agente de polícia e braço direito da primeira delegada do caso).
Polícia Civil do Distrito Federal | ||
Planta do apartamento de Vilela, com os locais onde foram encontrados os corpos, divulgada pela polícia em 2009 |
OUTRO LADO
O advogado de Adriana, Eduardo Alckmin, diz que "a única função da prisão é submetê-la à execração pública e precipitada condenação".
Ligar sua cliente ao crime, diz Alckmin, é "açodamento da polícia que há um ano não consegue esclarecer [o crime]. Lamentavelmente a polícia está absolutamente equivocada". Alckmin alega ainda que os conflitos de Adriana com os pais estavam dentro da normalidade.
A defesa de Adriana apontou, em documento dirigido à OAB (Ordem dos Advogados do Brasil), vários erros na investigação policial. Como o caso tramita em segredo de Justiça, a polícia e o Ministério Público não deram detalhes da reclamação.
Rosa Maria Jaques rejeitou a alegada interferência na investigação policial. A Folha não localizou os advogados dos demais presos.
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