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Chefe do tráfico na Rocinha estava com fugitivos de tiroteio na zona sul do Rio, diz PM
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DIANA BRITO
DO RIO
O relações públicas da Polícia Militar do Rio, tenente-coronel Henrique Lima Castro, informou no início da tarde desta segunda-feira que o setor de inteligência da corporação tem informações de que o chefe do tráfico de drogas da favela da Rocinha, Antônio Francisco Bonfim Lopes, o Nem, estava com o grupo de criminosos que trocou tiros com PMs na manhã de sábado (21) em São Conrado, zona sul da capital.
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De acordo com Castro, cerca de 60 a 70 homens estavam na ação. Porém, apenas nove foram presos e um menor foi apreendido. Todos estavam dentro do hotel Intercontinental, onde fizeram 35 pessoas reféns. Os homens se renderam após cerca de três horas de negociação com policiais do Bope (Batalhão de Operações Especiais).
"Não fizemos uma operação planejada. Um carro com dois policiais do Batalhão do Leblon circulava na região para fazer ronda de rotina, quando foram abordados pelo grupo armado em pelo menos cinco vans e várias motos que seguiam na avenida Niemeyer, sentido Aquarela do Brasil. Os marginais atiraram contra o carro da polícia. Foi quando aconteceu a primeira troca de tiros", afirmou o relações públicas da PM.
A Secretaria de Segurança Pública informou que a ação começou quando criminosos teriam deixado um baile funk no Vidigal e retornavam para a Rocinha. Segundo o coronel, após os criminosos iniciarem o confronto, o batalhão do Leblon foi acionado e enviou um reforço policial de dez homens para o local.
Depois do tiroteio, o Disque-Denúncia recebeu cerca de 15 ligações com informações sobre traficantes da Rocinha.
HOMENAGEM
O comandante do 23º Batalhão da PM (Leblon) do Rio, tenente-coronel Rogério Leitão, defendeu nesta segunda-feira uma homenagem aos quatro agentes que iniciaram o confronto com os criminosos que voltavam em direção à Rocinha. Na avaliação de Leitão, os policiais tiveram um "ato de heroísmo" ao tentar impedir o avanço do "bonde" de cerca de 60 homens, divididos em vans, carros e motos.
"Foi um ato de heroísmo. Porque hoje [se os policiais não tivessem agido] eu teria que justificar o motivo de um grupo de pessoas armadas passarem em frente a uma viatura sem fazer nada", disse o comandante.
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