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Espanha mira anúncio de sexo após flagrar esquema de prostituição com brasileiros
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DE SÃO PAULO
O esquema revelado ontem pela polícia espanhola se apoiava na divulgação dos serviços dos brasileiros em classificados de jornais e em sites, inclusive com fotos. O governo espanhol aproveitou as prisões realizadas ontem --incluindo 9 brasileiros-- para, de novo, centrar fogo contra a publicação desse tipo de anúncio na imprensa do país, segundo reportagem de Roberto Dias publicada na edição desta quarta-feira da Folha (a íntegra está disponível para assinantes do jornal e do UOL).
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Essa é uma tecla que foi apertada pelo próprio presidente do governo, José Luis Rodríguez Zapatero, em seu último discurso, no mês passado. "Os anúncios de prostituição devem ser eliminados. Enquanto existirem, estarão contribuindo para essa atividade", disse no Congresso. Quem retomou o assunto ontem foi a secretária-geral de políticas de igualdade, Isabel Martínez. "Essa nova ação evidencia que por trás dos anúncios de prostituição existem delitos", disse à agência de notícias Efe.
Agenciar pessoas para o sexo é atividade proibida na Espanha, mas a prostituição em si não é vetada por lei, a ponto de haver casos como o da Catalunha, onde se exige atestado de saúde de mulheres que trabalham no meio. E é em torno da legalidade da prostituição que gira boa parte da argumentação dos jornais que permitem esse tipo de publicidade. Na Espanha, os três diários de maior tiragem ("El País", "El Mundo" e "ABC") não impõem restrições a esses classificados.
PRISÃO
Das 14 pessoas presas na terça-feira (31) pela polícia espanhola por suposto envolvimento com uma rede de prostituição masculina, nove são brasileiros. As prisões foram feitas em cinco cidades espanholas: Madri, Barcelona, Léon, Alicante e Palma de Maiorca, de onde era comandada a rede, segundo a polícia.
Há seis meses, os policiais brasileiros e espanhóis investigam o esquema de prostituição. Os jovens eram atraídos para a Espanha com a promessa de emprego e salário elevado.
Ao desembarcar, eles eram obrigados a se prostituir para pagar dívidas, que chegavam a mais de 4.000 euros. A ordem era que atendessem em diferentes casas de encontro e ficassem à disposição para programas 24 horas por dia.
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