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12/09/2010 - 22h50

Mídia pauta decisões judiciais no caso Bruno, diz advogado

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MARIANA DESIDÉRIO
COLABORAÇÃO PARA A FOLHA

O advogado Ércio Quaresma Firpe, que defende o goleiro Bruno Fernandes e seu amigo Luiz Henrique Ferreira Romão, o Macarrão, questionou, em entrevista à Folha, as decisões judiciais tomadas até agora no caso. Para ele, "o próprio decreto de prisão foi midiático". O jogador responde pelos crimes de sequestro e lesão corporal de Eliza Samudio que teria acontecido em 2009, no Rio.

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Firpe argumenta que o inquérito "gravitou" por nove meses antes do depoimento do adolescente, que segundo o advogado, foi o que desencadeou o interesse pelo caso. Segundo ele, somente após o interesse midiático no assunto, foi emitido o decreto de prisão. O advogado classifica ainda o depoimento do garoto como "alucinógeno". Segundo Firpe, o próprio adolescente disse que estava sob efeito de cocaína no momento.

Já a denúncia do Ministério Público, para Firpe, é uma "peça literária a ser estudada". O advogado afirma que o documento traz duas denúncias que precisam de provas materiais --ocultação de cadáver e homicídio--, sem que as provas existam.

SEM MORTES

A morte de Eliza Samudio também foi questionada pelo advogado Ércio Quaresma Firpe. "Você viu o cadáver? Você leu o atestado de óbito? Examinou o relatório de necropsia?" perguntou o advogado à reportagem. Para ele, "não houve morte neste caso".

 

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