Saltar para o conteúdo principal

Publicidade

Publicidade

 
 
  Siga a Folha de S.Paulo no Twitter
05/08/2010 - 13h23

Promotor diz que Eliza foi vítima de "plano macabro"; leia íntegra da denúncia

Publicidade

DE BELO HORIZONTE
DE SÃO PAULO

Atualizado às 16h11.

Os promotores que denunciaram o goleiro Bruno Fernandes, suspenso do Flamengo, e outras oito pessoas ontem (4) pelo desaparecimento e possível assassinato de Eliza Samudio, afirmaram no documento que a jovem, ex-amante do jogador, foi vítima de um "plano macabro".

Veja a íntegra da denúncia

Nesta quinta-feira, a Justiça de Minas decretou a prisão preventiva do goleiro Bruno Fernandes, suspenso do Flamengo, e de outros oito suspeitos de envolvimento no desaparecimento de Eliza Samudio, ex-amante do jogador. A única do grupo que ainda está livre é Fernanda Gomes Castro, suposta amante de Bruno.

Delegado descreve como Eliza morreu; ouça
Promotor pede reforço para analisar 1.600 páginas de inquérito
Crime foi planejado e custou R$ 3.000, diz delegado
Delegado diz que buscas por corpo continuam
Pai de Eliza chora durante detalhamento do crime
Pai de Eliza diz que vai processar advogado do goleiro Bruno

7.jul.10 - Rafael Andrade/Folhapress
Justiça de Minas decreta prisão preventiva do goleiro Bruno por suspeita de envolvimento no desaparecimento ex-amante
Justiça de Minas decreta prisão preventiva do goleiro Bruno por suspeita de envolvimento no desaparecimento ex-amante

O promotor Gustavo Fantini denunciou todo o grupo ontem à Justiça. Caso a denúncia seja aceita, as nove pessoas responderão pelos crimes de homicídio triplamente qualificado, sequestro e cárcere privado, ocultação de cadáver e corrupção de menor.

Marcos Aparecido dos Santos, o Bola, suposto assassino de Eliza, foi denunciado somente por homicídio triplamente qualificado e ocultação de cadáver. O promotor não denunciou nenhum dos acusados por formação de quadrilha, crime pelo qual o grupo havia sido indiciado pela polícia.

Segundo o promotor, "a soma de todas as provas, especialmente pericial e documental, bem como o relato da prova oral, configura suficiente demonstração de materialidade do crime de homicídio de Eliza Samudio".

Apesar de as provas que vieram a público até agora serem principalmente baseadas em depoimentos, Fantini afirmou que há provas periciais fortes, mas que são mantidas em sigilo. Ele citou registros de contatos telefônicos entre todos os envolvidos --o que, segundo o promotor, motivou que todos fossem denunciados pelos mesmos crimes.

A Folha retirou informações pessoais dos acusados que constam na denúncia

 

Publicidade

Publicidade

Publicidade


Voltar ao topo da página