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06/10/2010 - 10h24

Justiça volta a adiar decisão sobre prisão de acusados de matar Mércia

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DE SÃO PAULO

A Justiça de São Paulo voltou a adiar nesta quarta-feira o julgamento do mérito do pedido de habeas corpus do ex-policial militar Mizael Bispo de Souza e do vigia Evandro Bezerra Silva, acusados de participar da morte da advogada Mércia Nakashima. Com isso, a decisão pode ficar para a próxima quarta-feira (13).

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Na semana passada, a decisão já tinha sido adiada porque os desembargadores Vico Mañas e Eduardo Pereira pediram vista do processo, voltou a ser adiado para que eles pudessem concluir esse trabalho.

Fotomontagem
Justiça de SP adia decisão definitiva sobre pedido de habeas corpus de Mizael e Evandro, acusados de matar Mércia
Justiça de SP adia decisão definitiva sobre pedido de habeas corpus de Mizael e Evandro, acusados de matar Mércia

A relatora do processo, Angélica de Almeida, da 12ª Câmara de Direito Criminal, já havia decidido pela suspensão da prisão preventiva, mas a decisão definitiva deve tomada pelos três desembargadores.

O carro da advogada foi encontrado no dia 10 de junho em uma represa em Nazaré Paulista (64 km de SP), após indicação de um homem que viu o veículo ser empurrado enquanto pescava. No dia seguinte seu corpo foi encontrado no mesmo local, após ela ter ficado desaparecida por 17 dias.

Mizael foi acusado de homicídio triplamente qualificado, mas desde o início das investigações nega qualquer envolvimento com o crime. O vigia Evandro Bezerra da Silva, acusado pela polícia de ajudar Mizael, foi denunciado por homicídio duplamente qualificado.

Silva chegou a falar, em depoimento à polícia, que combinou de ir buscar Mizael na represa de Nazaré Paulista no dia 23 de maio --data de desaparecimento de Mércia--, mas depois mudou a versão e negou envolvimento com o crime.

RECONSTITUIÇÃO

No último dia 17, foi realizada uma reconstituição do assassinato de Mércia. Na ocasião, o perito Renato Pattoli afirmou que a versão dada em depoimento por um pescador sobre o caso é verdadeira. Ele havia afirmado ter visto o carro da advogada ser jogado na represa de Nazaré Paulista (64 km de São Paulo) na noite de 23 de maio. Ele também disse ter ouvido gritos.

Durante a reconstituição, a perícia simulou gritos, que fora ouvidos por outros peritos do lugar onde pescador afirma ter estado no dia do crime. Do mesmo local, segundo Pattoli, era possível ver vultos das pessoas que estavam onde o carro de Mércia teria sido jogado.

'A reconstituição é embasada no depoimento do pescador. A versão dele é factível: pelas condições apresentadas era possível ver o que ele disse', afirmou Pattoli. O perito disse, entretanto, que não era possível ver bem as pessoas ou a cor do carro, por exemplo.

 

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