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03/12/2010 - 22h33

Polícia prende segurança de Pezão e apreende pasta de cocaína no Alemão, no Rio

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DO RIO

Policiais da 26ª DP (Todos os Santos) prenderam, nesta sexta-feira, Leonardo Isac Rodrigues Amim, na favela Nova Brasília, no Complexo do Alemão, zona norte do Rio de Janeiro. Segundo os policiais, Leonardo é conhecido como Nandinho da Fazedinha e atuava como um dos seguranças do traficante Luciano Martiniano da Silva, o Pezão, chefe do tráfico de drogas no Alemão, que está foragido desde a ocupação policial do domingo passado (28).

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Preso em 2004, quando foi baleado em confronto com a polícia, Leonardo também estava foragido desde o ano passado, quando recebeu o benefício de visitar a família e não retornou à cadeia.

Em uma casa abandonada no largo do Coqueiro, no alto do Complexo do Alemão, policiais da 18ª DP (Praça da Bandeira) apreenderam 30kg de pasta de cocaína na tarde desta sexta-feira. Após ser refinada e embalada para venda, a droga valeria, no total, cerca de R$ 3 milhões, segundo os policiais.

Em 12 dias de confrontos, incluindo as invasões nos complexos da Vila Cruzeiro e do Complexo do Alemão, foram apreendidas 518 armas --sendo 200 pistolas, 140 fuzis, 73 revólveres, 35 metralhadoras, 34 espingardas e 18 submetralhadoras, além de 38 granadas e seis bombas artesanais.

O total de drogas apreendidas é de 34,1 toneladas --sendo 33,8 toneladas de maconha, 313,9 kg de cocaína, 54 kg de crack e 1,9 kg de haxixe, além de 108 litros de cloreto de etila, usado para fazer lança-perfume.

O número de presos ficou em 118, com a apreensão de 21 menores de idade.

O Complexo do Alemão foi ocupado domingo (28), com o apoio das Forças Armadas, praticamente sem resistência dos traficantes. Na quinta-feira (25), policiais já tinham entrado na Vila Cruzeiro, favela vizinha ao complexo. As ocupações ocorreram após uma série de atentados ocorridos na cidade, que resultaram em mais de cem veículos queimados.

As ações criminosas seriam uma retaliação dos traficantes contra a instalação das UPPs (Unidades de Polícia Pacificadora) em morros e favelas, segundo as autoridades de segurança.

 

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