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Rio tem segundo caso confirmado de leptospirose
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GABRIELA CANSECO
DO RIO
A prefeitura de São José do Vale do Rio Preto, na região serrana do Rio, confirmou um caso de leptospirose. Já são dois casos nas localidades atingidas pelas chuvas e enchentes. O outro é de um menino de 12 anos em Teresópolis.
Veja imagens antes e depois da chuva
Veja imagens dos estragos no Rio
Veja cobertura sobre chuvas na região serrana do Rio
Em São José, ontem a prefeitura tinha informado sobre um caso suspeito. Nesta terça-feira, foi confirmado por exames que a vítima, um homem, contraiu a doença. Ele está internado em estado grave no Hospital Maternidade Santa Teresinha e será transferido para outra cidade.
O homem que contraiu a leptospirose mora na localidade de Santa Fé, um das mais atingidas pelas águas no município. Ele é vizinho da dona de casa Ilair Pereira de Souza, que estava ilhada numa casa sendo destruída pela enxurrada, quando foi resgatada com uma corda por moradores no dia 12.
Além dos dois casos confirmados, a prefeitura de Teresópolis registra três suspeitas de leptospirose.
Já a Secretaria de Comunicação de Nova Friburgo disse que dois casos da doença confirmados na cidade ocorreram antes das enchentes.
LEPTOSPIROSE
Os principais sintomas da leptospirose são febre, dor de cabeça e dores pelo corpo, principalmente na panturrilha, além de vômitos, diarreia e tosse. Nos casos mais graves, pode ocorrer amarelamento da pele e dos olhos.
"Logo ao perceber os primeiros sintomas, como febre e dores, a pessoa deve procurar os hospitais. A meta é evitar o agravamento da doença nos possíveis casos na região", disse o superintendente estadual de Vigilância Ambiental e Epidemiológica, Alexandre Chieppe.
MONITORAMENTO
Agentes de saúde fazem um levantamento nos municípios atingidos pelas chuvas para identificar possíveis casos de leptospirose, doença causada por uma bactéria presente na urina de ratos, ratazanas e camundongos, com risco maior de contaminação em situação de enchentes.
Na região serrana, houve rompimento de galerias de esgoto em algumas regiões, sendo confirmada a contaminação da água e lama. A superintendência estadual de Vigilância Ambiental e Epidemiológica distribuiu nas cidades atingidas material para tratamento da água usada para consumo e de caixa d'água.
De acordo com o órgão, a população foi orientada a usar botas e luvas, ou sacos plásticos nas mãos e pés, para fazer a limpeza das casas. O Ministério da Saúde também orienta que os locais sejam desinfetando com água sanitária.
Com as chuvas e enchentes, há risco ainda de contrair doenças como hepatite A, tétano, doenças diarreicas e dengue. A vacina para tétano, segundo a vigilância, foi disponibilizada para quem não tinha cobertura vacinal.
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