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26/01/2011 - 08h41

Técnicos avaliam influência de ondas sonoras em tragédia do RJ

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LUISA BELCHIOR
ENVIADA ESPECIAL A NOVA FRIBURGO

Durante toda a semana, um discurso tem sido repetido em conversas em bares, filas de supermercados e pelas ruas de Friburgo, na região serrana do Rio: as janelas das casas tremeram como nunca no temporal que atingiu a cidade e deu início à série de catástrofes que assolou a região.

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A quantidade e a intensidade de trovões também impressionou os moradores. E levou alguns deles a levantar a hipótese --não confirmada por especialistas ouvidos pela Folha-- da influência de ondas sonoras nos deslizamentos que ocorreram na madrugada do último dia 12 de janeiro.

A hipótese da interferência também foi considerada por técnicos da Secretaria estadual do Ambiente do Rio, segundo a Folha apurou.

"Tremeu muito, eu senti o tempo todo tremer", contou a dona de casa Claudia Aguiar, 53, enquanto debatia o assunto com conhecidos em um café no centro da cidade. "Foi muito trovão, a madrugada inteira, mas principalmente por volta das 2h".

Coordenador da Defesa Civil de Friburgo, o tenente-coronel Roberto Robadey disse que o temporal foi "anormal", mas acredita que a quantidade e a força da água podem ter sido responsáveis pelos deslizamentos.

"Foi muita água. Friburgo suporta bem até 80 milímetros (de chuva). Chegamos a ter 300 milímetros", disse Robadey. O sensor do Sistema de Alerta de Cheias da Região Serrana do Rio registrou mais de 300 milímetros de chuva em Nova Friburgo entre os dias 10 e 12 de janeiro.

Caio Guatelli-20.jan.2011/Folhapress
Fernando Coimbra e a mulher, Kátia, observam deslizamento em terreno que soterrou a mãe dela, no Rio
Fernando Coimbra e a mulher, Kátia, observam deslizamento em terreno que soterrou a mãe dela, no Rio
 

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