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Enchente já retirou 2.600 pessoas de casas em Rio Branco (AC)
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FÁBIO FREITAS
DE SÃO PAULO
A enchente provocada pela cheia do rio Acre já obrigou cerca de 2.600 pessoas a sair de casa em Rio Branco (AC) desde o fim de semana.
Segundo o governo acriano, 1.969 pessoas, de 473 famílias, estão abrigadas no parque de exposições Marechal Castelo Branco, onde recebem alimentação da prefeitura e do governo estadual. Outras 630 pessoas se alojaram em casas de amigos ou parentes.
Nesta sexta-feira (15), o nível do rio Acre subiu alguns centímetros e, às 12h, atingiu 15,99 metros --o nível de alerta é 13,5 metros, e o transbordamento ocorre com 14 metros.
No entanto, a Defesa Civil do Estado diz que o rio está subindo mais devagar, o que é um 'bom sinal'.
Outras cidades do Estado ainda sofrem consequências da cheia. Brasileia, Xapuri e Porto Acre contabilizam 12 famílias em abrigos e 97 em casas de parentes ou amigos.
AMAPÁ
O transbordamento dos rios Jari, Araguari e Amapari também provocou enchentes no Amapá e afetou 7.300 pessoas nas cidades de Ferreira Gomes, Laranjal do Jari e Porto Grande, que decretaram situação de emergência.
A cheia do rio Jari já levou 13 famílias, num total de 60 pessoas, a se proteger em abrigos públicos em Laranjal do Jari. Outras 180 estão em casas de parentes.
'Mas tem mais de 500 outras famílias que foram afetadas, mas não saíram de casa, onde a água entrou', disse o coordenador da Defesa Civil no Amapá, Coronel Raimundo Miranda.
Ferreira Gomes continua com 178 pessoas desabrigadas e Porto Grande, com três famílias desabrigadas e 118 desalojadas.
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