Saltar para o conteúdo principal

Publicidade

Publicidade

 
 
  Siga a Folha de S.Paulo no Twitter
04/08/2011 - 22h43

Defensor público pede exumação do corpo do menino Juan

Publicidade

PAULA BIANCHI
COLABORAÇÃO PARA A FOLHA, DO RIO

O defensor público Antônio Carlos de Oliveira pediu nesta quinta-feira à Justiça a exumação do corpo do menino Juan Moraes Neves, de 11 anos. Ele questiona o laudo da perícia e diz duvidar que o esqueleto seja de Juan.

PMs suspeitos de matar Juan são presos no Rio
Delegado diz que tiros que mataram Juan partiram de PMs
Perita afastada por erro no caso Juan presta depoimento
Placas cobram que morte de Juan seja esclarecida
Justiça decreta quebra de sigilo de PMs do caso Juan
Beltrame reconhece erros da polícia no caso Juan
Advogado diz que PMs do caso Juan são inocentes

Reprodução
Juan Moraes, 11, que desapareceu após operação policial no Rio
Juan Moraes, 11, que desapareceu após operação policial no Rio

Oliveira defende o cabo Edilberto Barros do Nascimento, um dos quatro policiais suspeitos de matar e ocultar o corpo da criança.

"Você consegue imaginar um menino de 11 anos tomando um tiro de fuzil e ficando com a coluna íntegra?", pergunta, ao lembrar que o delegado responsável pelo caso disse que Juan levou um tiro no pescoço e que o corpo encontrado, segundo a perícia, tinha a coluna intacta.

"O tiro teria arrancado a cabeça dele. Não sabemos se é o corpo de Juan. Precisamos tirar essa dúvida", disse.

Juan foi morto no dia 20 junho na favela Danon, em Nova Iguaçu, Baixada Fluminense. Policiais militares realizavam uma ação no local no mesmo dia.

Oliveira considera as duas perícias feitas no corpo do menino incompatíveis. O primeiro laudo, da legista Marilena Campos de Lima, atestou que a ossada encontrada em 30 de junho em Belford Roxo era de uma menina.

O advogado espera que o Ministério Público dê seu parecer sobre o pedido ainda nesta sexta-feira. Ele defende a realização de novo exame de DNA, a cargo da Defensoria.

Os quatro policiais suspeitos de assassinarem e ocultarem o corpo de Juan cumprem prisão temporária, acusados de homicídio doloso duplamente qualificado, por motivo torpe e emprego de recurso que dificultou a defesa das vítimas.

 

Publicidade

Publicidade

Publicidade


Voltar ao topo da página