Saltar para o conteúdo principal

Publicidade

Publicidade

 
 
  Siga a Folha de S.Paulo no Twitter
15/08/2011 - 15h42

Professor de artes marciais mata morador de rua a facadas no ES

Publicidade

SÍLVIA FREIRE
DE SÃO PAULO

O professor de artes marciais Cláudio Pereira Ilário, 29, matou a facadas um morador de rua, na tarde de domingo (14), em Vila Velha, região metropolitana de Vitória (ES).

Em depoimento à polícia, o professor disse que conhecia o morador de rua --identificado apenas como Rogério-- de um ponto de consumo de drogas e que, no sábado, o homem furtou um pen drive dele, que continha informações de suas aulas.

Ainda à polícia, Ilário disse que encontrou Rogério no sábado à noite, quando disse ter consumido 50 pedras de crack.

No domingo, disse à família que estava sendo perseguido pelo morador de rua e outros dois homens. Armado com uma faca de cozinha, foi atrás de Rogério para recuperar o pen drive e tirar satisfações.

Segundo Ilário, os dois discutiram e ele acabou atacando o morador de rua com a faca.

Outros moradores de rua chamaram o Samu, mas Rogério morreu antes de ser atendido.

Em depoimento ao delegado Orly José Fraga Filho, que estava de plantão no domingo, o professor disse que levou a faca porque Rogério estava sempre com paus e barras de ferro para se proteger. Ele prestou depoimento e foi liberado.

Fraga Filho disse que não pediu a prisão preventiva do professor porque ele se comprometeu a buscar tratamento contra as drogas. Ilário vai responder a inquérito por homicídio qualificado em liberdade.

O professor foi submetido a exames toxicológico e de lesões, que ainda não foram concluídos.

Para o delegado, será preciso investigar se a perseguição realmente ocorreu ou se foi um delírio do professor, sob efeito das drogas.

Familiares de Ilário disseram à polícia que o professor já empenhou um carro e uma moto para pagar drogas e perdeu troféus e medalhas ganhos em competições.

"Perguntei a ele, como esportista, qual exemplo ele ia dar para seus alunos", disse o delegado. "Ele respondeu que ia se tratar."

A reportagem não conseguiu entrar em contato com o professor nem com familiares dele.

 

Publicidade

Publicidade

Publicidade


Voltar ao topo da página