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23/09/2011 - 15h09

PF prende suspeito de pedofilia procurado em três países

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MARÍLIA ROCHA
DE CAMPINAS
DE SÃO PAULO

A Polícia Federal prendeu na manhã desta sexta-feira, em Campinas (93 km de SP), um jovem de 22 anos investigado por distribuir fotos e vídeos de pornografia infantil.

Segundo a PF, ele é natural do Rio de Janeiro, mas foi localizado em sua casa no bairro de Campos Elísios, onde o material foi apreendido.

Em 2010, o usuário do perfil "Preteenrio" em um aplicativo de troca de arquivos chamado Gigatribe começou a ser investigado pela polícia britânica por distribuir imagens de pornografia infantil a diversas partes do mundo.

A polícia britânica fez contato com a PF no Brasil. Em julho deste ano, uma agente da PF em Brasília criou um perfil falso para se aproximar do acusado. Aos contatos, o rapaz oferecia 72,2 Mbytes em arquivos de fotos e 5 Gbytes em vídeos.

Com a troca de arquivos, foi possível localizar o computador de onde partiam as imagens, que ficava na casa onde o rapaz --que não teve a identidade divulgada-- morava sozinho.

De acordo com o delegado da Polícia Federal em Campinas, Jessé Almeida, o preso fala inglês fluentemente, tem curso técnico e trabalhava no setor de controle de contratos em uma multinacional na região.

Segundo a PF, o suspeito era procurado no Brasil, nos Estados Unidos e no Reino Unido, e a investigação contou com informações fornecidas pelo FBI (polícia federal americana) e pela polícia britânica. "Ele não tinha nenhum mandado de prisão em nenhum lugar do mundo porque não se tinha a identidade dele, mas era procurado há mais de um ano", disse Almeida. "O rapaz voltaria hoje para o Rio [de Janeiro]. Ainda bem que foi possível chegar [até ele] antes."

O suspeito responderá por dois tipos de crime: um por posse de arquivos (com pena de um a três anos de prisão) e outro por divulgação (três a seis anos de prisão).

O rapaz está na cadeia do 2º DP de Campinas à disposição da Justiça Federal.

Segundo o delegado Almeida, ele foi indiciado sob suspeita de posse e divulgação de material com pornografia infantil. À polícia, o jovem disse que atua na rede há dois anos.

O advogado contratado pelo suspeito, Décio de Paula Penteado, foi procurado, mas não respondeu às ligações da reportagem.

 

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