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Grávida e bebê morrem após suposta falta de atendimento no PA
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AGUIRRE TALENTO
DE BELÉM
FELIPE LUCHETE
DE SÃO PAULO
Uma grávida de 26 anos, no sétimo mês de gestação, morreu com seu bebê na madrugada desta sexta-feira, em Belém, após suposta falta de atendimento em posto de saúde municipal.
É o segundo caso de morte por suposta omissão de socorro envolvendo uma grávida desde agosto, quando uma mulher de 27 anos perdeu os filhos gêmeos depois que dois hospitais disseram não ter vagas para atendê-la.
Vanessa Xavier da Cruz, 26, estava na casa de seu namorado ontem à noite, quando começou a sofrer convulsões e vomitar.
Seu namorado, Marco Antônio Silva, solicitou atendimento à Samu (Serviço de Atendimento Móvel de Urgência), mas não aguentou esperar que a ambulância chegasse. Antes disso, pediu a policiais militares que levassem Vanessa a um posto de saúde.
Eles chegaram por volta da 0h30 ao pronto-socorro municipal do bairro de Guamá. Os policiais informaram à funcionária administrativa do posto de saúde que havia uma grávida passando mal.
De acordo com o relato de Marco Antônio, a funcionária, então, afirmou que grávidas não eram atendidas naquele pronto-socorro e recomendou que ela fosse levada à Santa Casa, que é o hospital local recomendado para partos.
No boletim de ocorrência, consta que eles esperaram cerca de cinco minutos no local. Policiais insistiram pelo atendimento. Ao perceberem que não seriam recebidos, eles se dirigiram então à Santa Casa. Segundo Marco Antônio, Vanessa chegou a dar entrada no hospital e receber atendimento, mas morreu pouco tempo depois.
O namorado de Vanessa denunciou o caso à Polícia Civil, que abriu investigação para apurar se de fato houve omissão de socorro por parte da funcionária do posto de saúde.
Os dois policiais militares que acompanharam o casal já prestaram depoimento e confirmaram a história relatada por Marco Antônio.
A Santa Casa declarou, em nota, que a mulher já chegou ao hospital sem pulsação e não reagiu aos procedimentos da equipe médica.
Também em nota, a Secretaria Municipal da Saúde afirmou que as médicas plantonistas do pronto-socorro se dirigiram ao carro policial para realizar o atendimento, mas que o carro não teria esperado pelo atendimento.
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