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Após explosão, 150 entram em prédio para retirar objetos no Rio
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DIANA BRITO
DO RIO
Após a autorização da Defesa Civil do Rio, 150 pessoas entraram nesta sexta-feira no edifício Riqueza --onde houve uma explosão nesta quinta-feira (13)-- para retirar documentos e pertences. O acidente, em um restaurante no centro da cidade, causou três mortes e deixou 17 pessoas feridas --três estão em estado grave.
Funcionários e donos de estabelecimentos subiram acompanhados de agentes da prefeitura. Na quinta, 66 pessoas já haviam entrado no edifício.
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O laudo do IC (Instituto de Criminalística) sobre as causas da explosão deve sair em 15 dias, segundo o subsecretário da Defesa Civil Municipal, Márcio Motta. Ele explicou que a rua do restaurante, entre a rua da Carioca e a avenida Visconde do Rio Branco, ficará interditada por tempo indeterminado até que seja finalizado o trabalho da perícia e a limpeza do local destruído.
Segundo a polícia, um vazamento de gás durante toda a quarta-feira, feriado, provocou o acidente. Os policiais investigam se a explosão ocorreu no momento em que um homem acendeu um cigarro.
VIZINHO
Ao lado do prédio onde houve a explosão, o dono do Bilhar Guanabara --que funciona desde 1936 no local-- calcula um prejuízo de aproximadamente R$ 5.000. "Isso foi um vendaval que bateu aqui", diz José Moreira, 70 anos.
Rafael Andrade/Folhapress | ||
Equipes trabalham após explosão no Rio; veja outras imagens |
O estabelecimento já trocou 200 vidros do espaço, mas decidiu não abrir hoje e amanhã em respeito às vítimas do acidente. Das 24 portas de vidro metade teve os trincos destruídos com o impacto da explosão. Azulejos antigos e outros espelhos internos também estão quebrados.
O bilhar ocupa os dois primeiros andares do edifício onde moram outras 32 famílias. O prédio e o hotel vizinhos ao restaurante em que aconteceu a explosão não foram interditados.
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