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Ribeirão Preto

13/12/2012 - 10h17

Dívida deixa prédios públicos de Orlândia (SP) sem energia elétrica

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COLABORAÇÃO PARA A FOLHA, DE RIBEIRÃO PRETO

A dívida de R$ 2,8 milhões da Prefeitura de Orlândia (365 km de São Paulo) com a CPFL Paulista, acumulada de janeiro a outubro deste ano, fez a distribuidora cortar o serviço de energia em 26 prédios públicos na manhã de terça-feira (11).

O serviço foi restabelecido nesta quarta-feira (12), segundo a CPFL, depois de decisão da Justiça.

De acordo com a supervisora de serviços do Fórum de Orlândia, Carla Regina Guerra Marçola, a prefeitura protocolou uma medida cautelar às 15h de terça-feira pedindo uma liminar para restabelecer o fornecimento de energia nos prédios afetados.

O prédio principal da prefeitura, a rodoviária, praças, quadras esportivas, entre outras áreas públicas, foram alguns dos locais prejudicados pela falta de pagamento.

Ainda segundo a funcionária do Fórum, a juíza Ana Maria Fontes concedeu a liminar no final da tarde.

Na decisão, a juíza determinou o restabelecimento de 25 prédios porque entendeu que um deles --destinado ao Rotary Club-- não tem utilidade pública.

SEM PROPOSTAS

A CPFL informou, em nota, que a decisão do corte de energia nos prédios públicos foi tomada depois da falta de propostas por parte do município para negociar a dívida.

De acordo com a distribuidora, já na noite de terça-feira, após conhecimento da liminar, os pedidos de ligação da energia começaram a ser emitidos, mas só foram iniciados na manhã desta quarta-feira (12), sendo finalizados no início da tarde.

A reportagem tentou contato direto no celular do prefeito Rodolfo Tardelli Meirelles (PTB), mas não conseguiu. Já a assessoria de imprensa informou, em nota, que não tinha posição oficial até a tarde desta quarta.

NEGOCIAÇÃO

Com o objetivo de firmar um acordo com a distribuidora, Meirelles encaminhou um projeto de lei de parcelamento de dívida à Câmara no último dia 3 de dezembro.

Porém, o pedido para parcelar a dívida em 36 vezes de R$ 79 mil foi rejeitado por quatro votos a dois. Desde então, a CPFL informou que não recebeu mais nenhuma proposta de negociação.

 

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