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Ribeirão Preto

04/01/2013 - 06h42

Viradouro (SP) e Pirangi (SP) começam o ano sem seus prefeitos

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GUSTAVO STIVALI
COLABORAÇÃO PARA A FOLHA, DE RIBEIRÃO PRETO

As cidades de Pirangi (379 km de São Paulo) e Viradouro (398 km de São Paulo) iniciaram 2013 sem prefeitos definidos e estão sendo administradas pelos presidentes das Câmaras.

Os parlamentares substituem por tempo indeterminado os prefeitos eleitos em outubro, cassados pelo TRE (Tribunal Regional Eleitoral).

Em Pirangi, o vereador Douglas Scardelato (PT) substitui Brás do Sarro (PSD), que foi reeleito com 58% dos votos válidos mas, dias antes da diplomação, teve o registro de candidatura cassado.

O prefeito eleito é suspeito de ter cometido abuso de poderes político e econômico no período eleitoral. O processo ainda está em tramitação. A Folha tentou contato com os advogados de Sarro, mas eles não foram encontrados até esta quinta-feira (3).

Já em Viradouro, a prefeitura está sob o comando do vereador Erney de Paula (PT). Ele substitui Maicon Lopes Fernandes (PSD), que obteve 51% dos votos válidos.
Maicon se candidatou no lugar do pai, José Lopes Fernandes Neto (PTB), barrado pela Lei da Ficha Limpa. A troca foi na semana da eleição.

O TRE pediu a cassação da candidatura de Maicon por entender que não houve tempo hábil para o eleitorado conhecer a troca. Seu advogado não foi localizado nesta quinta.

Pirangi e Viradouro aguardam a decisão da Justiça Eleitoral sobre a cassação dos prefeitos eleitos para saber se haverá uma segunda eleição.

A legislação eleitoral determina que um novo pleito deve ser realizado caso mais de 50% dos votos válidos sejam anulados.

O prefeito interino de Viradouro, Erney de Paula, disse acreditar que não haverá outra eleição na cidade. Segundo ele, a troca de candidatos foi divulgada pela coligação em comícios, panfletos e programas de rádio.

Em Pirangi, o interino Scardelato afirma que poderá ser candidato caso a Justiça decida por uma nova eleição. A escolha, porém, seria feita pelo grupo político.

 

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