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Ribeirão Preto

10/02/2013 - 06h12

Orientação afasta grávida mais rápido da bebida alcoólica

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DE RIBEIRÃO PRETO

Numa consulta simples, em vez de a pergunta do médico "você consome álcool?" vir misturada a outras como fumo e refeição, uma orientação específica à gestante sobre os danos do álcool ao bebê pode gerar uma mudança mais efetiva de atitude.

É o que apontou a pesquisa da USP ao acompanhar 80 das grávidas cujo questionário revelou consumo de risco de álcool.

De imediato, 52 admitiram que ainda consumiam bebida. As demais, mesmo sóbrias, revelavam chances de ter recaídas.

Elas foram ouvidas em dois momentos --no começo da gestação e próximo ao parto.

No início, as mulheres foram divididas em dois grupos. Parte delas (39 mulheres) recebeu um folheto com fotos e orientações didáticas sobre os efeitos do álcool no corpo delas e no feto.

As demais, além do folheto, receberam orientação pessoalmente.

Uma profissional de saúde, treinada, conversou por até meia hora com as mulheres, ouvindo-as, tirando dúvidas, desfazendo mitos e até ajudando a gestante a fugir de situações que a levassem para o álcool.

"Muitas disseram que sempre bebiam com os maridos. É preciso colaboração também da família", diz a psicóloga Poliana Patrício Aliane, autora da tese.

Ao fim das gestações, a pesquisadora detectou que, das 52 que confessaram estar bebendo, 22 pararam após a orientação.

Das 30 mulheres que não conseguiram largar o vício, 21 diminuíram a frequência e a quantidade de bebida.

A pesquisadora diz ser preciso mais estudos e em grupos maiores, mas a experiência já revela, em sua visão, que a rede pública precisa se adaptar a esse problema.

 

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