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Ribeirão Preto
Prefeitura de Ribeirão anuncia contrato emergencial para a limpeza
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FERNANDA TESTA
COLABORAÇÃO PARA A FOLHA, DE RIBEIRÃO PRETO
A Prefeitura de Ribeirão Preto (313 km de São Paulo) contratou, em caráter emergencial, as empresas Carvalho & Nogueira e Alfalix Ambiental para prestarem serviços de roçada e limpeza de terrenos e córregos.
O anúncio foi feito após a Folha ter publicado nesta sexta-feira (22) que a Justiça suspendeu liminarmente a concorrência por suspeita de fraude --por parte das empresas participantes e dos responsáveis pela realização do pregão.
Segundo a liminar, a Carvalho, a Alfalix e uma terceira --Carlos A. Damasceno-- apresentaram, na licitação para o serviço de limpeza de terrenos, o mesmo valor: R$ 2.801.531,26.
A ação que motivou a liminar foi a empresa que apresentou uma proposta menor, de R$ 1.820.531,26, mas acabou desclassificada do pregão --cujo vencedor, declarado pela prefeitura, foi a Carvalho & Nogueira.
Já a licitação da limpeza de córregos, que está sendo analisada pela Justiça, teve como vencedora a Alfalix.
Outra empresa que participa do processo licitatório também foi desabilitada.
A contratação das empresas em caráter emergencial, segundo a prefeitura, foi feita para evitar problemas para os moradores da cidade.
Assim como definido na licitação, a Carvalho & Nogueira ficará responsável pela roçada de terrenos, enquanto a Alfalix Ambiental fará a limpeza dos córregos e taludes.
Segundo a prefeitura, a contratação foi feita "pelos mesmos valores oferecidos pelas duas empresas vencedoras do Pregão", diz a nota.
OUTRO LADO
Sobre as supostas irregularidades, a Carvalho afirmou, em entrevista anterior, que a licitação é legal e que o montante oferecido estaria de acordo com os valores de mercado.
Já a Alfalix Ambiental não respondeu à reportagem.
Em nota, a assessoria de imprensa da prefeitura informou nesta sexta-feira (22) que aguarda o julgamento do pregão e que "a licitação foi feita seguindo-se os princípios previstos pela legislação, sobretudo com transparência".
No início deste mês, em matéria publicada pela Folha sobre o acúmulos de galhos em diversos bairros da cidade, a prefeitura omitiu que havia um problema na licitação de limpeza e afirmou que o serviço era feito pela Coordenadoria de Limpeza.
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