Publicidade
Publicidade
Pés-frios, dirigentes brasileiros 'afastam' ouro dos atletas do país
Publicidade
DE SÃO PAULO
Dirigente brasileiro na entrega de medalhas? Sinal de mau agouro. Nas quatro vezes em que cartolas participaram da cerimônia de premiação na Olimpíada, quando os atletas do país eram tido como favoritos na decisão, o ouro não veio. Em algumas ocasiões, nem mesmo a prata ou o bronze.
Coaracy Nunes, presidente da CBDA (Confederação Brasileira de Desportos Aquáticos), foi escalado para entregar a medalha a Thiago Pereira nos 200 m medley. Mas Thiago sequer subiu no pódio --ficou em quarto lugar na prova que era considerada a sua mais forte. Cinco dias antes, o nadador brasileiro havia recebido a medalha de prata das mãos de um peruano membro do COI (Comitê Olímpico Internacional) na prova dos 400 m medley, em que chegou à frente do japonês Kosuke Hagino (bronze) e de Michael Phelps (quarto lugar).
Lalo de Almeida/Folhapress |
Cesar Cielo observa o presidente do COB entregar a medalha de ouro para Florent Manaudou |
Era então a vez de Cesar Cielo confirmar seu favoritismo nos 50 m livre. Carlos Arthur Nuzman, presidente do COB (Comitê Olímpico Brasileiro), tinha a chance de entregar a medalha de ouro ao campeão de Pequim-2008. Entregou a de bronze. Cielo não conseguiu superar Florent Manadou (primeiro lugar) e Cullen Jones (prata).
Responsável pela entrega de flores na cerimônia da final do vôlei de praia, o presidente da CBV (Confederação Brasileira de Vôlei), Ary Graça, também não trouxe sorte à dupla Alison e Emanuel, que perdeu a decisão para os alemães Julius Brink e Jonas Reckermann.
Fechando a série dos dirigentes pés-frios em grande estilo, Marco Polo Del Nero, vice-presidente da CBF (Confederação Brasileira de Futebol), não só viu o México acabar com o sonho do ouro olímpico neste sábado, no Wembley, como teve de colocar a medalha de prata no peito de cada um dos jogadores.
Aos brasileiros, no entanto, resta um consolo contra os pés-frios.
Ainda neste sábado, às 14h30 (de Brasília), a seleção feminina de vôlei disputa a final contra os Estados Unidos, e às 17h45 (também de Brasília), Esquiva Falcão busca ouro inédito no boxe. Nenhum dirigente brasileiro está escalado para as premiações.
+ CANAIS
+OLIMPÍADA
- Após suspeita de marmelada, federação de vôlei revê forma de disputa
- Espanha fez 'corpo mole' contra o Brasil, diz Leandrinho
- Com 207 pontos, debutante sul-coreana faz maior pontuação do vôlei olímpico
- Usain Bolt ainda não é uma lenda do esporte, diz presidente do COI
- Russo bate recorde olímpico e vence 50 km da marcha atlética
+ESPORTE
+ Livraria
- Box de DVD reúne dupla de clássicos de Andrei Tarkóvski
- Como atingir alta performance por meio da autorresponsabilidade
- 'Fluxos em Cadeia' analisa funcionamento e cotidiano do sistema penitenciário
- Livro analisa comunicações políticas entre Portugal, Brasil e Angola
- Livro traz mais de cem receitas de saladas que promovem saciedade
Publicidade
As Últimas que Você não Leu
Publicidade
+ LidasÍndice
- Guga perde processo milionário no Carf e diz que decisão é 'lamentável'
- Super Bowl tem avalanche de recordes em 2017; veja os principais
- Brady lidera maior virada da história do Super Bowl e leva Patriots à 5ª taça
- CBF quer testar uso de árbitro de vídeo no Brasileiro deste ano
- Fifa estuda usar recurso de imagem para árbitros na Copa do Mundo-18
+ Comentadas