Saltar para o conteúdo principal

Publicidade

Publicidade

 
 
  Siga a Folha de S.Paulo no Twitter
11/08/2012 - 15h02

Pés-frios, dirigentes brasileiros 'afastam' ouro dos atletas do país

Publicidade

DE SÃO PAULO

Dirigente brasileiro na entrega de medalhas? Sinal de mau agouro. Nas quatro vezes em que cartolas participaram da cerimônia de premiação na Olimpíada, quando os atletas do país eram tido como favoritos na decisão, o ouro não veio. Em algumas ocasiões, nem mesmo a prata ou o bronze.

Coaracy Nunes, presidente da CBDA (Confederação Brasileira de Desportos Aquáticos), foi escalado para entregar a medalha a Thiago Pereira nos 200 m medley. Mas Thiago sequer subiu no pódio --ficou em quarto lugar na prova que era considerada a sua mais forte. Cinco dias antes, o nadador brasileiro havia recebido a medalha de prata das mãos de um peruano membro do COI (Comitê Olímpico Internacional) na prova dos 400 m medley, em que chegou à frente do japonês Kosuke Hagino (bronze) e de Michael Phelps (quarto lugar).

Lalo de Almeida/Folhapress
Cesar Cielo observa o presidente do COB entregar a medalha de ouro para Florent Manaudou
Cesar Cielo observa o presidente do COB entregar a medalha de ouro para Florent Manaudou

Era então a vez de Cesar Cielo confirmar seu favoritismo nos 50 m livre. Carlos Arthur Nuzman, presidente do COB (Comitê Olímpico Brasileiro), tinha a chance de entregar a medalha de ouro ao campeão de Pequim-2008. Entregou a de bronze. Cielo não conseguiu superar Florent Manadou (primeiro lugar) e Cullen Jones (prata).

Responsável pela entrega de flores na cerimônia da final do vôlei de praia, o presidente da CBV (Confederação Brasileira de Vôlei), Ary Graça, também não trouxe sorte à dupla Alison e Emanuel, que perdeu a decisão para os alemães Julius Brink e Jonas Reckermann.

Fechando a série dos dirigentes pés-frios em grande estilo, Marco Polo Del Nero, vice-presidente da CBF (Confederação Brasileira de Futebol), não só viu o México acabar com o sonho do ouro olímpico neste sábado, no Wembley, como teve de colocar a medalha de prata no peito de cada um dos jogadores.

Aos brasileiros, no entanto, resta um consolo contra os pés-frios.

Ainda neste sábado, às 14h30 (de Brasília), a seleção feminina de vôlei disputa a final contra os Estados Unidos, e às 17h45 (também de Brasília), Esquiva Falcão busca ouro inédito no boxe. Nenhum dirigente brasileiro está escalado para as premiações.

 

Publicidade

Publicidade

Publicidade


Voltar ao topo da página