Diretoria do Grêmio garante que Silas permanece no cargo

A torcida do Grêmio pediu a demissão do técnico Silas após o empate com o Vasco por 1 a 1, nesta quarta-feira, mas não foi atendida. O presidente Duda Kroeff e o vice-presidente de futebol Luiz Onofre Meira ignoraram a pressão e garantiram a permanência do comandante.

Assim, Silas apareceu na entrevista coletiva mais aliviado do que na véspera, quando provocou maior tensão ao declarar que não é vergonhoso o time cair para a Segundona. Dizendo-se mal interpretado, ele se declarou tranqüilo em relação a sua situação. "O que eu digo sempre é que não é vergonha ser demitido. Vergonha é não trabalhar", corrigiu-se.

Os dirigentes lamentaram que o campo alagado tenha impedido o Grêmio de apresentar mais do que garra, e criticaram Héber Roberto Lopes por não ter marcado pênalti no último lance do jogo, ao Títi impedir o gol de Borges ao tocar com a mão na bola.

"Fui reclamar com o Héber ao final, mas ele me garantiu que não viu. Depois, ao assistir o lance na tevê, fiquei convencido de que ele não enxergou mesmo", afirmou Silas, absolvendo o árbitro.

Apesar do empenho, o time continua na zona do rebaixamento. No próximo domingo, o adversário será o Cruzeiro, em Minas Gerais. "Vamos encarar. Futebol não tem mais Pelé e Maradona. Nem favorito disparado. O Corinthians não tomou três do lanterna?", disse Silas.