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16/08/2010 - 15h38

Condenação de patinadora recoloca esportistas no noticiário policial

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DE SÃO PAULO

O episódio com a ex-atleta olímpica americana Nicole Bobek, condenada a cinco anos pela acusação de participar de uma rede de distribuição da droga popularmente conhecida como cristal --à base de metanfetamina--, nos subúrbios de Nova Jersey (EUA), fez mais uma vez com que esportistas fossem destaques nas editorias policiais dos veículos de comunicação.

Fotomontagem/Agências
Nicole Bobek em ação em fevereiro de 1998 e em foto da polícia, em julho de 2009
Nicole Bobek em ação em fevereiro de 1998 e em foto da polícia, de julho de 2009

A situação acontece uma mês após a prisão do goleiro Bruno, suspenso do Flamengo, que está na Penitenciária Nelson Hungria, em Contagem (região metropolitana de Belo Horizonte).

Bruno é suspeito no desaparecimento de sua ex-amante Eliza Samudio. A jovem foi vista pela última vez no início de junho. Ela tentava provar na Justiça que o goleiro é pai de seu filho de cinco meses.

MAIS CASOS

Por motivos diferentes, outros atletas chamaram atenção da mídia ao se envolverem em polêmicas fora de campo e pararem no noticiário policial ao longo de 2010.

Ex-companheiro de Bruno no Flamengo, o atacante Adriano, hoje na Roma, precisou prestar depoimento, no início de junho, sobre uma possível ligação com o traficante Fabiano Atanásio da Silva, conhecido como FB, que controla o tráfico de drogas no conjunto de favelas da Penha, subúrbio carioca em que ele morou. FB, inclusive, é apontado pela polícia como o homem que ordenou o ataque a um helicóptero da PM em outubro de 2009, que matou três funcionários da corporação.

Como estava ao lado de Adriano em fotos publicadas na imprensa, onde apareciam segurando o que seria uma arma, o jogador Ives, ex-Vasco da Gama e atualmente no Paraná, também precisou comparecer à 38ª delegacia, no Rio.

Em maio, foi a vez do centroavante Júnior, do Vitória, preso em Salvador um dia após conquistar o título do campeonato estadual, torneio o qual acabou como o grande nome do time. A prisão foi decretada pela 4ª Vara Federal de Guarulhos (SP), sob argumento de falsidade ideológica. Ele ficou detido por dois dias até seu clube conseguir um alvará de soltura e se comprometer a colaborar com as investigações.

Em abril, o zagueiro Danilo, do Palmeiras, teve de ir à polícia depois de ser acusado de racismo pelo também zagueiro Manoel, do Atlético-PR. Danilo, que depois admitiu as ofensas, teria chamado Manoel de "macaco" e ainda cuspido no adversário durante uma partida pelas oitavas de final da Copa do Brasil. Ele chegou a pegar 11 jogos de suspensão na Justiça Desportiva, que depois suspendeu a pena.

No mesmo mês, o meia Luiz Ronei Vieira, da equipe sub-20 do mexicano Querétaro Futbol Club, foi preso acusado de invadir uma casa na zona leste de São Paulo e extorquir dinheiro daquela família.

Em março, o atacante Vágner Love, colega de Bruno no Flamengo, foi convidado pelos investigadores da 15ª DP do Rio a prestar esclarecimentos como testemunha de um inquérito que apurava tráfico de drogas, associação para o tráfico e porte ilegal de armas. Um vídeo divulgado na imprensa mostrou o ex-palmeirense entrando na Favela da Rocinha acompanhado de traficantes armados que apareciam lhe fazendo escolta.

No começo daquele mês, o ex-jogador Romário foi multado em R$ 957,70, além de ter perdido sete pontos na carteira de habilitação, após se recusar a fazer o teste do bafômetro numa blitz realizada na Barra da Tijuca, zona oeste do Rio. Oito meses antes, Romário havia sido preso por não pagar pensão alimentícia aos dois filhos com Mônica Santoro, com quem foi casado, e ficou detido por um dia.

 

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