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17/08/2010 - 08h02

ONG diz que adultos tendem a não acreditar em relatos infantis de abuso

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MARIANA LAJOLO
ENVIADA ESPECIAL A IRVINE (EUA)

A federação de natação dos EUA fechou parceria com a ONG Child Welfare League of America para criar novas regras para reger a relação entre técnicos e nadadores.

Para Linda Spears, vice-presidente sênior da organização, o principal problema no combate ao abuso sexual de menores é a falta de crença na denúncia das crianças.

"Não só na natação, mas na sociedade em geral, as pessoas têm tendência a não querer enxergar o abuso porque ficam horrorizadas e não acreditam que seja verdade. Muitas vezes elas conhecem o agressor", afirma Linda.

"Podem ser seus vizinhos, membros da família, amigos, técnicos e outros que são vistos com respeito pela comunidade. É difícil acreditar que nossos líderes possam fazer algo tão terrível quanto a pedofilia. As pessoas tendem a achar que as crianças estão confundindo as coisas."

Dados do governo dos EUA apontam que 90% das crianças vítimas de abuso sexual conhecem o agressor.

De acordo com a Organização Mundial de Saúde, só 2% dos casos em que o molestador é alguém conhecido são denunciados.

Relatório do Unicef de 2008 aponta que 2 milhões de menores sofrem algum tipo de abuso sexual, por ano, na América Latina. No mundo, o número chega a 220 milhões.

 

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