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17/08/2010 - 09h03

Atletas de Cingapura-2010 compartilham treinos com nomes consagrados

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MARIANA BASTOS
ENVIADA ESPECIAL A CINGAPURA

Eles ainda são jovens desconhecidos, com uma longa trajetória pela frente. Mas já contam com o suporte de grandes nomes do esporte brasileiro, como Maurren Maggi e Fabiana Murer, para aprender os atalhos dessa caminhada olímpica.

Alguns competidores dos Jogos da Juventude têm o privilégio de compartilhar treinos, trocar dicas e serem orientados até pelo mesmo técnico de seus mentores.

A campeã olímpica Maurren Maggi não se cansa de bajular seu pupilo Caio Cézar dos Santos, 17. Ambos treinam juntos sob o comando do técnico Nélio de Moura.

"Não canso de dizer que esse menino vai nos trazer muitas alegrias", disse a medalhista de ouro nos Jogos de Pequim-2008, em seu blog.

Maurren aponta Caio como a grande promessa do salto em distância nacional. O saltador, que estreará hoje, às 23h10, é a maior esperança de medalha do atletismo brasileiro nos Jogos da Juventude de Cingapura.

Quando estava no período de aclimatação, em Dubai, Caio Cézar recebeu uma ligação do Brasil. 'A Maurren disse que era para eu competir de igual para igual, me manter focado na prova que tudo ia dar certo", afirmou o competidor, que detém a melhor marca (7,73 m) entre todos os classificados.

Thiago Braz, 16, também recebeu conselhos por telefone de sua "tutora" Fabiana Murer, campeã mundial indoor do salto com vara.

A atleta, que viveu um trauma ao ficar sem suas varas em Pequim-08, deu dicas a Thiago sobre como lidar com a competição olímpica.

"Ela falou para eu manter a tranquilidade, que uma Olimpíada é importante, mas, no fundo, é só mais uma competição", disse o jovem, que estreia amanhã.

Fabiana tenta facilitar o caminho para Thiago. "Para mim, foi difícil desenvolver a técnica sem ter uma visualização", conta a saltadora.

Assef, 18, goleiro do time brasileiro de handebol nos Jogos, segue os passos de Maik, que atuou em Pequim-08 pela seleção principal. Eles treinam no mesmo clube, o paulistano Pinheiros.

"Faz muita diferença, para quem está começando, acompanhar de perto o trabalho de um ídolo. É bom para se estimular pois você vê o exemplo concreto de que o esporte deu certo para aquela pessoa", comenta Assef.

O brasiliense Pedro Henrique de Souza, 17, compartilha a mesma opinião. O nadador prefere os ídolos que conhece de perto àqueles que só acompanha de longe.

"Gosto do [Cesar] Cielo, mas é da Fabíola Molina é que eu sou fã mesmo. Eu a conheci e a acho muito bacana, tranquila. É o tipo de atleta no qual você quer se espelhar", diz Pedro Henrique.

Fabíola Molina disputou as Olimpíadas de Sydney- -2000 e Pequim-2008.

 

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