Saltar para o conteúdo principal

Publicidade

Publicidade

 
 
  Siga a Folha de S.Paulo no Twitter
24/08/2010 - 08h50

Hegemônico, Brasil decide o Grand Prix de vôlei

Publicidade

DE SÃO PAULO

Ninguém jogou tantos sets nem venceu tantos jogos no Grand Prix de vôlei quanto a seleção feminina do Brasil.

E, na próxima madrugada, quando pega o Japão, às 4h30, na abertura da fase final do torneio, o time do técnico José Roberto Guimarães luta para coroar sua hegemonia no Grand Prix e para afiar as atletas para o Mundial.

"Chegamos ao momento mais importante do campeonato. Aproveitamos a primeira fase para testar e dar ritmo a todas as jogadoras. Os cinco jogos que teremos pela frente serão muito difíceis e precisaremos contar com todas", declarou o treinador.

A fase final do torneio, que vai até domingo, ocorre na cidade de Ningbo, na China. O fato de a disputa ser realizada na Ásia e o enfoque na coletividade do grupo dão respaldo ao fato de o treinador brasileiro já planejar o Mundial de outubro, no Japão.

A força do conjunto do Brasil, fruto do rodízio imposto pelo treinador, fica evidente nas estatísticas do Grand Prix: nenhuma brasileira figura como líder nos rankings individuais.

E a condição de time a ser batido, que acompanha o Brasil desde a conquista do ouro na Olimpíada de 2008, foi reforçada no Grand Prix. Isso porque, apesar de ter perdido da Itália na primeira fase, o Brasil bateu três dos cinco rivais --Japão, Polônia e China-- que terá pela frente agora por 3 sets a 0. E é quem menos perdeu sets no campeonato, somente quatro.

Com a atual campanha, de oito vitórias e uma derrota, o Brasil atingiu 78,5% de aproveitamento na história do Grand Prix, sendo a seleção que mais jogou (205 vezes) e mais venceu (161 triunfos).

Tamanha superioridade pode fazer com que o Brasil, caso vença o torneio --na fase final, os times se enfrentam no sistema de pontos corridos--, obtenha o segundo tri genuíno e ostente nove títulos, nada menos do que as conquistas somadas de todos os outros campeões.

Mas nem por isso o técnico espera vida fácil. "O Japão melhorou muito. Esperamos dificuldades sempre de quem joga em velocidade e defende bem. Temos de estar preparados para encarar um time com volume de jogo."

O calcanhar de aquiles da seleção, outra vez, está ligado à levantadora. Apesar de não revelar quem começa contra o Japão, o técnico tem dado preferência a Fabíola na disputa com Dani Lins.

Fabíola conquistou a vaga de titular há quatro jogos e deve compor a equipe ao lado da oposta Sheilla, das centrais Thaísa e Fabiana, das ponteiras Mari e Jaqueline e da líbero Fabi.

 

Publicidade

Publicidade

Publicidade


Voltar ao topo da página