Rússia define sede para receber GP de F-1 a partir de 2014

A cidade de Sochi será a sede do GP da Rússia de F-1 entre 2014 e 2020, anunciou o primeiro-ministro Vladimir Putin nesta quinta-feira após assinar um acordo com o empresário Bernie Ecclestone, detentor dos direitos comerciais da categoria.

A taxa que deverá ser paga anualmente pela Rússia é de US$ 40 milhões (cerca de R$ 66 milhões). O acordo deve ter duração de sete anos com opção de mais cinco GPs depois de 2020. "Chegamos a um acordo com o principal sócio da F-1", disse Putin.

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A entrada da Rússia é o mais recente acréscimo no calendário da modalidade, que no ano que vem já terá o número recorde de 20 corridas. A Índia fará sua estreia em 2011, após a entrada da Coreia do Sul este ano. O retorno aos Estados Unidos, com um GP em Austin, no Texas, está previsto para 2012.

Ecclestone tem dito que 20 corridas é provavelmente o limite para uma temporada, o que significa que algumas provas na Europa podem perder espaço. No entanto, o dirigente já brincou sobre um calendário mais amplo.

"Não estamos tirando nada. Estamos nos preparando para 25", disse ele em abril, antes da divulgação do calendário da próxima temporada.

Em julho, Ecclestone disse que a F-1 precisava estar na Rússia mais do que em qualquer outro país candidato a receber um GP.

A Rússia tem este ano seu primeiro piloto na categoria, Vitaly Petrov, da Renault. No entanto, o lugar dele no grid de 2011 ainda não está confirmado.

A primeira prova russa, no entanto, pode ser adiado se a corrida afetar de alguma forma os preparativos para os Jogos Olímpicos de Inverno-2014, também em Sochi. "Se necessário, a primeira corrida no resort turístico no Mar Negro pode ser adiada por um ano", afirmou o vice-primeiro-ministro daquele país, Dmitry Kozak.