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Usada em protesto na Bahia, caxirola vira 'americana' e custará R$ 30

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Pai da chamada caxirola, objeto chancelado pelo governo federal para ser "o instrumento da torcida brasileira na Copa-2014", o músico Carlinhos Brown diz não ver problema em lucrar com o produto. O baiano registrou sua criação e vendeu os direitos da marca para uma empresa dos Estados Unidos.

Até o Mundial no Brasil, deverão ser produzidas cerca de 50 milhões de caxirolas, que começarão a ser vendidas ainda em maio, com o preço sugerido de R$ 29,90.

"É sim. Por que não ser [algo] comercial? Sou um homem que nasci para isso. A vida precisa de empreendedores", disse, sem comentar o episódio de domingo (28), quando o instrumento, que é um chocalho, estreou em um estádio de futebol e acabou virando arma para um protesto em Salvador.

Torcedores do Bahia arremessaram dezenas de caxirolas no gramado da Fonte Nova, uma das 12 arenas da Copa, revoltados com a diretoria do clube. A equipe levou 2 a 1 do rival, o Vitória. Tal ato preocupa o governo brasileiro.

Brown chegou a responder diretamente ao jornalista Juca Kfouri, colunista da Folha, que publicou em seu blog um texto criticando o produto. "A caxirola é democrática e aceita todas as opiniões. Vou mandar uma para Juca, para ele tocar e ver como a caxirola é doce."

Ulisses Dumas-28.abr.2013/Divulgação/Ag. BAPRESS
Torcida do Vitória com as caxirolas que ganhou antes do clássico contra o Bahia
Torcida do Vitória com as caxirolas que ganhou antes do clássico contra o Bahia

O músico patenteou o objeto em junho do ano passado no Inpi (Instituto Nacional da Propriedade Industrial). Em setembro, a caxirola foi aprovada como um dos 96 projetos do Plano de Promoção do Brasil para a Copa, do Ministério do Esporte.

A fabricação e distribuição será feita pela empresa The Marketing Store, especializada em brindes como os do McDonald's, também patrocinador da Fifa e do Mundial.

A companhia diz que a produção será 100% nacional, realizada em São Paulo, gerando 4.000 empregos. E que o incidente em Salvador não vai mudar os seus planos.

A brasileira Braskem também participa da empreitada, fornecendo a matéria-prima, a partir da cana de açúcar.

A ideia é repetir a popularidade da vuvuzela na África do Sul, em 2010, e tentar um um som mais agradável.

Procurado, o Ministério do Esporte negou que a caxirola será um símbolo oficial da Copa, mas que terá exclusividade para ser utilizada nos estádios, ao lado dos outros 95 projetos chancelados.

A pasta diz que houve a abertura de uma chamada pública, publicada no "Diário Oficial da União", e que a criação de Carlinhos Brown atendeu a 15 requisitos, como "capacidade gerencial e desempenho do proponente".

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