Ataque de chocalhos da Copa contra jogadores na Fonte Nova já preocupa governo
O ataque de caxirolas, chocalho de plástico, durante o clássico baiano entre Bahia e Vitória, domingo, como protesto preocupa o governo brasileiro.
O instrumento foi criado pelo músico Carlinhos Brown e, promovido por Dilma Roussef como o grande atrativo para os torcedores usarem durante a Copa das Confederações e Copa do Mundo, faz parte da lista de produtos oficiais que terão o selo da Fifa.
O ministro do Esporte, Aldo Rebelo, disse que não é uma boa notícia o comportamento dos fãs. A polícia disse que pretende punir os responsáveis que jogaram a caxirola no gramado da Fonte Nova. A torcida do Bahia jogou no campo após a segunda derrota consecutiva para o rival pelo Estadual.
Ulisses Dumas/Divulgação/Ag. BAPRESS | ||
Torcida do Vitória com as caxirolas que ganhou antes do clássico contra o Bahia |
"Não é algo que necessariamente irá ocorrer se o Brasil perder uma partida do Mundial", afirmou Rebelo.
O diretor do Comitê Organizador Local, Ricardo Trade, afirmou que o incidente terá que ser analisado pelos responsáveis de segurança dos estádios e disse que serão usadas as câmeras da arena para detectar os responsáveis.
"É preciso reeducar o público. Agora estamos mais perto do campo, qualquer coisa que se lance pode ferir alguém", afirmou Trade.
Cerca de 50 mil instrumentos foram distribuídos antes do clássico. Durante a Copa, cada um vai custar R$ 29,90.
A fabricante e distribuidora do instrumento, a multinacional The Marketing Store disse, por meio de nota, que não se pode "relacionar esse ato, realizado por poucas pessoas, como um padrão ou desfavorecendo o sucesso da caxirola" e que a torcida do Bahia está "passando por problemas internos".
David Campbell/Divulgação | ||
Torcedor do Bahia ergue as caxirolas durante derrota da equipe para o Vitória, na Arena Fonte Nova |
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