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Espanha fica mais 'estrangeira' com títulos e crise doméstica

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A seleção espanhola que disputa a Copa das Confederações é a mais internacional da sua história: 9 dos 23 jogadores atuam fora do país.

Na campanha do título mundial de 2010, eram três. Na Eurocopa do ano passado, também vencida pela Fúria, eram quatro.

Com as últimas conquistas internacionais, os jogadores espanhóis passaram a ser mais valorizados no mercado internacional.

E, com a crise econômica que atinge o país desde 2011, os clubes nacionais passaram a ter menos capacidade de reter seus destaques.

Resultado: a Espanha, que até pouco tempo atrás só importava talentos, sobretudo Barcelona e Real Madrid, transformou-se numa das principais fornecedoras de jogadores para o exterior.

Estudo divulgado no começo do ano pelo Cies (Centro Internacional de Estudos Esportivos) mostra que a Espanha já é o sexto país que mais exporta atletas para ligas de futebol da Europa.

Em 2009, quando o instituto divulgou pela primeira vez esses dados, o nome da atual campeã mundial nem aparecia no ranking dos dez maiores exportadores.

A última expatriação espanhola foi a do meio-campista Navas, que trocou o Sevilha pelo inglês Manchester City --a Inglaterra terá na próxima liga oito dos nove jogadores espanhóis.

O lateral Azpilicueta, do Chelsea, afirma ser "positivo" que haja espanhóis fora do país. "Estamos aprendendo coisas novas, outras culturas de futebol", afirmou ao jornal espanhol El País.

Segundo o Cies, a taxa de crescimento no número de expatriações da Espanha é uma das maiores do mundo.

De 2011 para 2012, o número de atletas aptos a defender a Fúria atuando na primeira divisão dos 31 principais campeonatos nacionais europeus (excluindo a Espanha) subiu de 114 para 148 (29,8%).

Mas o país de Mata, Cazorla e David Silva, todos hoje astros do futebol inglês, ainda exporta menos que Brasil, França, Sérvia, Argentina e Portugal.

Todos, no entanto, têm campeonatos financeiramente mais frágeis que o espanhol, o que favorece as saídas para o exterior.

VALORIZAÇÃO

A valorização recorde dos jogadores espanhóis no futebol mundial fica evidente nas últimas negociações do mercado europeu.

Três das quatro transferências mais caras da história envolvendo espanhóis aconteceram nos últimos três anos.

Só na última temporada, três jogadores espanhóis deixaram sua terra natal por valores que superaram a casa dos 10 milhões de euros.

São eles: volante Javi Martínez, do Athletic Bilbao para o Bayern, o meia Santi Cazorla e o lateral esquerdo Nacho Monreal, ambos do Málaga para o Arsenal.

Arte/Folhapress

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