A cúpula da Segurança Pública do Distrito Federal considerou o esquema de segurança do jogo entre Brasil e Japão um sucesso e classificou a atuação da Polícia Militar como equilibrada.

Segundo o secretário Sandro Avelar, "o que se viu foi um exemplo para o país". O secretário disse que a PM acompanhou os manifestantes desde as 9h e sempre deixou claro que havia um limite para o avanço deles: a entrada do estádio.

Segundo Avelar, no começo do dia, havia 800 manifestantes, mas apenas entre 200 e 300 decidiram "entrar a força" no estádio. Ele disse ainda que a PM teve de conter torcedores que quiseram agredir os manifestantes.

"Um grupo menor que estava disposto a partir para o confronto, sem nenhum tipo de bandeira, queria inviabilizar o evento para atingir a imagem do Distrito Federal e, consequentemente, do Brasil", disse o secretário.

Pelos dados oficiais divulgados, três manifestantes foram atendidos no entorno do estádio em decorrência de tiros de bala de borracha.

Para o coronel Josiel, comandante da PM, foi aplicado o "uso progressivo da força".