Eitan Abramovich - 18.jun.13/AFP

O zagueiro uruguaio Diego Lugano

O Uruguai tem jogado todo o favoritismo da semifinal para o Brasil. As duas seleções entram em campo nesta quarta, às 16h, no Mineirão, em busca de uma vaga na final da Copa das Confederações.

"Melhor que eles se sintam e acreditem ser favoritos. É uma excelente ocasião para repetir os triunfos do passado contra eles", disse o capitão uruguaio Diego Lugano, em entrevista ao site oficial da Fifa.

A Celeste não faz boa campanha nas eliminatórias sul-americanas para a Copa de 2014. O time ocupa a quinta colocação, na zona de repescagem, e ainda terá difíceis duelos pela frente contra Peru, Argentina, Equador e Colômbia.

Os jogadores da seleção brasileira mostram respeito pelo rival ao lembrar do título do Uruguai na Copa América de 2011, quando o time venceu a Argentina nas quartas de final.

Na Copa das Confederações, a Celeste perdeu na estreia para a Espanha por 2 a 1, mas recuperou-se e venceu Nigéria (2 a 1) e Taiti (8 a 0).

"O Uruguai se sente bem em momentos assim, em partidas tão importantes, porque historicamente foi uma equipe que ganhou muito e em torneios grandes. Estamos encarando este jogo como uma grande oportunidade, diante de um Brasil que evidentemente tem tudo a seu favor. Mas já foi assim antes e os derrotamos. Por que não desta vez?", disse o zagueiro, em referência ao Maracanazo, na Copa do Mundo de 1950, e ao Mundialito de 1980.

Lugano ainda pediu respeito à história uruguaia. "É evidente que, na América do Sul, Brasil e Argentina são os grandes, pela quantidade de jogadores e pela infraestrutura, mas se olharmos os títulos, o Uruguai aparece com mais Copas Américas [são 15] que os dois e mais títulos olímpicos que os brasileiros. Apesar de ser óbvio que somos um país menor e temos que ganhar quatro vezes para que nossos títulos recebam a mesma repercussão que os deles.

O capitão ainda mandou um recado: "O Brasil é o Brasil, mas, atenção: o Uruguai também é o Uruguai."

Treino do Uruguai em Salvador