Falta de laudo impede Ministério de liberar retirada de guindaste no Itaquerão
O Ministério do Trabalho quer liberar nesta semana a retirada do guindaste envolvido no acidente do Itaquerão, no último dia 27, quando dois operários morreram.
A Odebrecht, construtora responsável pelo estádio, manifestou preocupação de que a demora pode acarretar em atraso na finalização do estádio da abertura da Copa.
A Folha apurou que essa possibilidade faz com que o governo federal pressione por uma solução.
Em acordo com a Fifa, Comitê Organizador Local, Corinthians e Odebrecht, o prazo de entrega é 15 de abril.
Após as mortes, o Ministério interditou nove guindastes utilizados na obra. Oito já foram liberados. Resta apenas o mais crítico: o que tombou no acidente, ao tentar colocar peça da cobertura.
O Ministério tem encontrado dificuldade para contratar instituto para realizar a perícia no local. Sem isso, a liberação não pode ser dada.
Pela complexidade do acidente e tamanho do guindaste, apenas dois poderiam fazer a perícia: o ITA (Instituto Tecnológico de Aeronáutica) e o IPT (Instituto de Pesquisas Tecnológicas).
Por causa do final do ano, vários engenheiros e técnicos dessas entidades estão de folga ou de férias.
A esperança do Ministério é resolver o assunto nos próximos dias. O superintendente regional em São Paulo, Luiz Antonio de Medeiros, está cuidando do assunto.
Livraria da Folha
- "Faço uma Copa do Mundo a cada duas semanas", diz chefão da F-1
- 'Futebol-Arte' reúne imagens de 'peladas' nos 27 Estados do Brasil
- Jules Rimet sumiu três vezes, mas só brasileiros deram fim à taça
- Teixeira e Havelange enriqueceram saqueando o futebol, escreve Romário
- 'Zico não ganhou a Copa? Azar da Copa'