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Maestro do meio-campo, Kroos supera estigma de falhar em decisões

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Maestro do massacre alemão sobre o Brasil, ao marcar dois gols e participar de outros dois, Toni Kroos deu a volta por cima de vez.

Dois jogos decisivos num passado recente haviam imposto ao meia do Bayern de Munique o estigma de falhar em decisões.

Na semifinal da Copa-2010, contra a Espanha, com o placar em 0 a 0, teve em seus pés, aos 24min do segundo tempo, a bola do jogo, mas chutou mal –três minutos depois, os espanhóis marcariam o gol da classificação.

Noutra semifinal, na Euro 2012, foi designado para anular Pirlo, mas se saiu mal, e a Itália venceu por 2 a 1.

O passeio em Belo Horizonte foi o ápice de uma excelente Copa para Kroos. Um dos três únicos jogadores da Alemanha que jamais deixaram o campo (os outros foram Neuer e Lahm), o meia tem o segundo melhor passe do Mundial, com eficiência de 85% (acertou 443 dos 519), atrás somente de Lahm.

É o cobrador oficial de escanteio (bateu na medida para Müller abrir o placar no Mineirão) e o terceiro que mais acerta no gol em seu time (só perde para os atacantes Müller e Schürrle).

Com Schweinsteiger e Khedira tendo chegado fora de forma à Copa por causa de lesões, coube a Kroos o papel de principal distribuidor de bola. Deu um passe perfeito para Müller servir Klose no segundo gol na terça-feira.

Eleito pela Fifa o melhor em campo nos 7 a 1, manteve, após a partida, a sisudez que é sua marca. Questionado se fez o melhor jogo de sua vida, respondeu que, pela seleção, certamente, mas por clubes já tivera muitas outras grandes atuações.

Nesta quarta (9), em que os alemães folgaram, surgiu relaxado (e confiante) em rede social, mostrando quatro dedos esticados em alusão à fome do tetra. "E então chegamos lá. Antes tarde do que nunca", escreveu, ao lado da hashtag #wirfuervier (algo como "nós pelo quarto").

Aos 24 anos, Kroos tem seu futebol disputado por grandes clubes europeus. A imprensa espanhola diz que já está acertado com o Real Madrid, por € 25 milhões. O meia nem confirma nem nega –diz estar concentrado na Copa.

Nascido em Greifswald, nordeste do país, é o único atleta do elenco vindo da região da ex-Alemanha Oriental. Veio ao mundo três meses depois da queda do Muro de Berlim. É irmão do também meia Felix Kroos, do Werder Bremen, um ano mais novo.

Toni profissionalizou-se pelo Bayern, aos 16, e destacou-se pela seleção alemã em Mundiais de base. Só saiu do Bayern por uma temporada (2009/2010), emprestado ao Bayer Leverkusen.

HUMMELS

Melhor zagueiro alemão na Copa, Hummels sentiu lesão no joelho no jogo contra o Brasil e não está garantido na final de domingo (13).

Nesta quarta o jogador do Borussia Dortmund foi levado de helicóptero para fazer exames numa clínica próxima ao QG da Alemanha no litoral sul da Bahia.

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