Saltar para o conteúdo principal

Publicidade

Publicidade

 
  Siga a Folha de S.Paulo no Twitter
22/02/2008 - 17h54

José Maranhão intensifica negociações para aprovar Orçamento na comissão mista

Publicidade

RENATA GIRALDI
da Folha Online, em Brasília

Com dois meses de atraso, a Comissão Mista de Orçamento do Congresso pretende votar na próxima semana a proposta final do Orçamento Geral da União para 2008. Porém, a falta de consenso entre os integrantes da comissão e também nas bancadas regionais pode levar ao mais um adiamento da votação. O esforço do comando da comissão é para obter um acordo e evitar mais atraso.

O presidente da comissão, senador José Maranhão (PMDB-PB), intensificou as negociações e os apelos aos colegas. "Não está sendo fácil nem será simples [tentar votar a proposta na próxima semana]. Mas o nosso esforço é para cumprirmos o calendário e aprovarmos o texto até a próxima sexta-feira, na comissão", disse.

Além das conversas com os líderes partidários e das bancadas regionais, Maranhão marcou de duas a três reuniões por dia de terça à sexta-feira. Os parlamentares vão analisar os pedidos dos Estados, uma vez que governadores e prefeitos apelam para reduzir os cortes e ampliar a previsão de recursos.

Nestas reuniões, senadores e deputados vão discutir os itens do relatório final apresentado por Pimentel na última quarta-feira. No total, são cerca de 1.500 páginas exceto, textos de erratas --acréscimos que ele ainda não incluiu.

Proposta

Na última quarta-feira, Pimentel apresentou seu relatório no qual sugere corte geral de R$ 12,40 bilhões na busca por compensar parte da perda da arrecadação com o fim da CPMF (Contribuição Provisória sobre Movimentação Financeira). Para chegar a esse total, o petista disse que vai ser necessário fazer um corte linear de 20% nos recursos do Executivo, Legislativo e Judiciário.

Pimentel sugeriu ainda cortar 10% dos programas Bolsa-Família, na área científica e nos recursos destinados às Forças Armadas. Mas propôs poupar os setores da saúde, educação e segurança pública. Segundo ele, áreas essenciais.

O relator sinalizou que poderia alterar alguns números em função de ajustes finais que ainda estava fazendo. Uma dessas modificações envolve o Judiciário. Apesar de Pimentel querer um corte aproximado de R$ 740 milhões no orçamento do Judiciário, o STF (Supremo Tribunal Federal) indicou que isso não corresponderia ao que teria sido negociado com os representantes dos tribunais superiores.

No que depender do Judiciário, o corte deve reduzir de R$ 740 milhões para R$ 520 milhões, no total. A modificação deve ser incluída em uma errata.

Comentários dos leitores
Bolinha da Lulu (843) 31/01/2010 15h00
Bolinha da Lulu (843) 31/01/2010 15h00
pelos comentários tem muita gente que adora ser roubado. Creio que o melhor seria deixa-los na confluência das grandes avenidas no horário do "rush" com placas dizendo que querem ser assaltados para saber como é difícil ser achacado por um meliante no meio da rua ou dentro de sua casa no horário do jornal nacional por um político que se diz dos trabalhadores. Quem sabe após ser severamente espoliado de seus recursos e tiver que ir até um posto médico para receber atendimento, marcar a consulta para depois de 3 meses, ou se precisar de um aparelho para sua sobrevivência ter que esperar a burocracia determinar se ele realmente precisa, ou ainda estar em uma lista de espera para ser operado, mas como o responsável recebia propina para passar pacientes na frente se bloqueia tudo e se fica a míngua sem atendimento ou meios de conseguir o mesmo beneficio por não ter dinheiro.
É fácil falar aqui dos erros que ocorrem ou achar desculpas para as palhaçadas que fazem, mas nada disso mudará a realidade de um povo inculto, pobre, sem recursos e desamparado pelos político que estão lá apenas para deixarem de ser povo e poderem se tornar a elite privilegiada de poder ser tratada no Sírio Libanes ou no Albert Einstein, já o Incor ou o HC não é mais para as elites.
sem opinião
avalie fechar
Walmer Neves (20) 31/01/2010 02h12
Walmer Neves (20) 31/01/2010 02h12
Prezados,
Minha sugestão é de que o presidente tope o que a oposição quer.... o cumprimento do acordo que o PPS,DEMOS e PSDB impõe como condição para aprovar o orçamentoe e o marco regulatório do PRÉ-SAL.
Tipo:
Vamos fazer assim, OPOSIÇÃO: COLOCAREMOS O EVETO PARA APRECIAÇÃO DO CONGRESSO, MELHOR AINDA, VAMOS RETIRAR O VETO CONSTITUCIONAL.
MÁS !!!!! ... como contrapartida iremos medir os impactos economicos negativos para o GOV. e os impactos sociais para sociedade e veicularemos em mídia nacional.
TOPA... SEU RONALDO CAIADO!?!?
é só colocar o veto para apreciação no plenário do Congresso Nacional. Caso contrário, é obstrução total!", ameaçou Caiado no no twitter.
sem opinião
avalie fechar
alvaro luiz valim (18) 30/01/2010 20h25
alvaro luiz valim (18) 30/01/2010 20h25
280 milhoes por mes, 25000 desempregados, quem pagara a brincadeira, o TCU?, a midia? a opsiçao? 6 opiniões
avalie fechar
Comente esta reportagem Veja todos os comentários (1289)
Termos e condições
 

Publicidade

Publicidade

Publicidade


Voltar ao topo da página