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13/04/2007
-
20h08
da Folha Online
O CNJ (Conselho Nacional de Justiça) vai investigar a atuação dos magistrados presos nesta sexta-feira pela Polícia Federal durante a Operação Hurricane. A ação investiga um esquema de favorecimento de jogos ilegais --principalmente caça-níqueis.
Os presos são o ex-vice-presidente do TRF (Tribunal Regional Federal) da 2ª Região, desembargador federal José Eduardo Carreira Alvim; o desembargador federal José Ricardo de Siqueira Regueira, também do TRF da 2ª Região; o juiz Ernesto da Luz Pinto Dória, do TRT (Tribunal Regional do Trabalho) da 15ª Região, e o procurador regional da República no Rio João Sérgio Leal Pereira.
A sindicância foi determinada pelo corregedor nacional de Justiça, ministro Antônio de Pádua Ribeiro, que pediu ao ministro do STF (Supremo Tribunal Federal) Cezar Peluso --que presidiu a investigação e assinou os pedidos de prisão-- as cópias dos documentos.
A operação prendeu ainda o delegado da PF em Niterói (RJ), Carlos Pereira; e a delegada da PF Susie Pinheiro, que atuava temporariamente como corregedora-geral da ANP (Agência Nacional do Petróleo), além do delegado da PF aposentado Luiz Paulo Dias de Mattos.
O inquérito que investigou o esquema e culminou na operação foi presidido por Peluso, devido ao envolvimento de autoridades que têm foro privilegiado. Os mandados de prisão, inclusive, foram emitidos a pedido do procurador-geral da República, Antônio Fernando de Souza.
Há ainda um grupo de suspeitos ligados à cúpula do Carnaval do Rio. São eles o presidente da Liesa (Liga Independente das Escolas de Samba do Rio de Janeiro), Ailton Guimarães Jorge, chamado de capitão Guimarães; um sobrinho dele, identificado como Júlio Guimarães; o presidente do conselho da Liesa e presidente de honra da Beija-Flor de Nilópolis, Aniz Abraão David; além o bicheiro Antonio Petrus Kalil, o Turcão, de Niterói.
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CNJ investiga atuação de magistrados presos na Operação Hurricane
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O CNJ (Conselho Nacional de Justiça) vai investigar a atuação dos magistrados presos nesta sexta-feira pela Polícia Federal durante a Operação Hurricane. A ação investiga um esquema de favorecimento de jogos ilegais --principalmente caça-níqueis.
Os presos são o ex-vice-presidente do TRF (Tribunal Regional Federal) da 2ª Região, desembargador federal José Eduardo Carreira Alvim; o desembargador federal José Ricardo de Siqueira Regueira, também do TRF da 2ª Região; o juiz Ernesto da Luz Pinto Dória, do TRT (Tribunal Regional do Trabalho) da 15ª Região, e o procurador regional da República no Rio João Sérgio Leal Pereira.
A sindicância foi determinada pelo corregedor nacional de Justiça, ministro Antônio de Pádua Ribeiro, que pediu ao ministro do STF (Supremo Tribunal Federal) Cezar Peluso --que presidiu a investigação e assinou os pedidos de prisão-- as cópias dos documentos.
A operação prendeu ainda o delegado da PF em Niterói (RJ), Carlos Pereira; e a delegada da PF Susie Pinheiro, que atuava temporariamente como corregedora-geral da ANP (Agência Nacional do Petróleo), além do delegado da PF aposentado Luiz Paulo Dias de Mattos.
O inquérito que investigou o esquema e culminou na operação foi presidido por Peluso, devido ao envolvimento de autoridades que têm foro privilegiado. Os mandados de prisão, inclusive, foram emitidos a pedido do procurador-geral da República, Antônio Fernando de Souza.
Há ainda um grupo de suspeitos ligados à cúpula do Carnaval do Rio. São eles o presidente da Liesa (Liga Independente das Escolas de Samba do Rio de Janeiro), Ailton Guimarães Jorge, chamado de capitão Guimarães; um sobrinho dele, identificado como Júlio Guimarães; o presidente do conselho da Liesa e presidente de honra da Beija-Flor de Nilópolis, Aniz Abraão David; além o bicheiro Antonio Petrus Kalil, o Turcão, de Niterói.
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