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28/11/2008 - 10h42

Blumenau já teve 32 inundações em 24 anos

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EVANDRO SPINELLI
da Folha de S.Paulo

Blumenau sofreu 32 inundações entre 1980 e 2004. A cidade também foi atingida por deslizamentos de terra e vendavais. Em 13 ocasiões, as ocorrências foram graves e deixaram, no total, 44 pessoas mortas e 181 mil desabrigadas.

Estas informações constam do "Atlas de Desastres Naturais do Estado de Santa Catarina", elaborado pela UFSC (Universidade Federal de Santa Catarina) para o governo do Estado e concluído em 2006.

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De acordo com o relatório, mais de 800 mil pessoas já ficaram desabrigadas e 248 morreram em desastres naturais no Estado de 1980 a 2004. Todas as 12 cidades catarinenses com estado de calamidade pública decretado até ontem constam do documento como palco de algum desastre natural.

As cidades apontadas como as mais propensas a deslizamentos de terra foram Blumenau, Brusque (ambas na região do Vale do Itajaí e que sofreram muitos danos e mortes neste mês), Florianópolis e São José (na região metropolitana).

A região do Vale do Itajaí, a mais afetada pelas chuvas dos últimos dias, é a segunda em número de ocorrências no período de 24 anos analisado pelo relatório, mas é a líder em quantidade de inundações. O maior número de ocorrências registrado é do oeste catarinense, onde a estiagem é um dos principais problemas.

Base para prevenção

O atlas relaciona todas as ocorrências de enchentes, deslizamentos de terra, vendavais, chuvas de granizo, estiagens e marés de tempestade no período estudado. Esse relatório, elaborado após a passagem do furacão Catarina em 2004, tinha a intenção de prevenir novos desastres.

Se as providências recomendadas no relatório tivessem sido seguidas, mortes teriam sido evitadas e os riscos seriam menores, na opinião de especialistas consultados pela Folha.

A coordenadora do trabalho, a geógrafa da UFSC Maria Lúcia de Paula Herrmann, orienta, na conclusão do trabalho, que sejam adotadas medidas preventivas nas áreas freqüentemente atingidas, além da elaboração de um mapeamento das áreas de risco onde há ocupação humana desordenada.

Essas recomendações foram adotadas apenas em Florianópolis, onde ocorreram deslizamentos, mas apenas uma morte, e parcialmente em Blumenau, que mapeou as áreas do rio Itajaí-Açu, mas não fez o mesmo nas encostas.

Comentários dos leitores
carmem santos (16) 22/11/2009 11h17
carmem santos (16) 22/11/2009 11h17
eu como brasileira, agora com vergonha de ser,quero fazer uma critica a esse lula que air estar querendo aterrorisar nosso pais fazendo e pior trazendo esse presidente do irã pra car..o que ele quer com isso ?será possivel que esse luda não vai para de apoiar esse tipo de pessas terroristas,que mata as pessoas sem dor nem piedade,seria bom se com ele vinhece um homem bomba e quando entrase no planalto acionace o relogio quando tivese todos junto...para de apoiar bandido vai apoiar seu pove que estar morrendo afogado,nas balas perdidas,na secas do nordeste....e vc. só quer aparecer pra esse cara.....se liga cara...o brasil é de paz. sem opinião
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Rodrigo França (1) 10/09/2009 23h45
Rodrigo França (1) 10/09/2009 23h45
SC foi atingida pelas chuvas no segundo ano em regiões distintas e na mesma época, no outono. Em 2008 foram Itajaí e Blumenau e agora, região do extremo-oeste.
A maior dificuldade está em reconstruir a estrutura como, energia para hospitais, agroindústrias e saúde sanitária nas cidades afetadas.
Além dos subsídios e contribuições, a prevenção releva a atenção em abastecer almoxarifados com materiais, geradores, vacinas e recursos nessas regiões.
O prejuízo nas indústrias, estradas e porto de Itajaí, produção agrícola, reflete na economia do turismo em Florianópolis, Balneário Camboriú e Porto Belo, região onde se concentram a praias visitadas no verão.
A BR 101 está quase toda duplicada, verão a economia do litoral aquece como o clima.
sem opinião
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fernando carlos (1) 13/01/2009 15h20
fernando carlos (1) 13/01/2009 15h20
Santa CAtarina virou uma calamidade, os entes públicos deixaram a desejar, faltou é criatividade, no meio de tanta desgraça, teriam eles que motivar os turistas. 4 opiniões
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