Para analista de sistemas, trabalho em casa
rende mais
Raquel Souza
Especial para o GD
"Hoje eu
vou a São Paulo duas vezes por mês", conta, entusiasmado,
Alexander Pires Dallackua, 23 anos, analista de sistemas. Quando
trabalhava em uma empresa de tecnologia, enfrentava o caos do trânsito
da cidade e o metrô lotado. "Me sentia preso no escritório".
Há três
anos, quando a empresa se desfez, o analista montou seu escritório
em sua residência, em Bragança Paulista, interior de
São Paulo, passando a elaborar softwares e realizar consultoria
técnica, sempre utilizando as facilidades da tecnologia.
Não foi
uma escolha naquele momento. A mudança se deu por necessidade.
Mas hoje Dallackua não troca o sossego e as facilidades de
sua casa por um escritório em São Paulo. "Ganhei
em qualidade de vida e o trabalho acaba rendendo muito mais porque
não há pressão", diz.
Segundo ele,
seus hábitos não mudaram: "Costumo trabalhar
como se estivesse dentro de uma empresa. Logo de manhã, estou
lendo e-mails ou prestando consultoria para algum cliente".
Seu cotidiano
profissional é quebrado apenas na hora de levar as crianças
ao colégio ou prestar mais atenção naquilo
que o filho mais velho, de cinco anos, está dizendo. "Às
vezes, isso até ajuda, acaba com a tensão do trabalho
e aguça a criatividade. Mas, de vez em quando, converso com
um cliente no telefone e meu filho está fazendo um barulho
arrasador com um brinquedo", confessa.
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