Empresas
não querem mais fumantes, apontam pesquisas
Rodrigo Zavala
Equipe GD
Pesquisa realizada
nos Estados Unidos, publicada pela revista Tobacco Control, mostrou
que os funcionários que fumam são 60% mais propensos
a perder tempo de trabalho e a tirarem folgas (14%). O estudo investigou
os hábitos de 88 mil homens e mulheres com 28 anos de idade,
em média, durante dois anos.
Além
disso, o fumo também é razão de 7,5% das internações
dos homens e 5% das mulheres. "O cigarro é responsável
por muitas doenças secundárias", afirma a pesquisadora
Amanda Stanford, lembrando que o fumo não causa apenas as
doenças que estampam os rótulos, como câncer
de pulmão, derrames etc.
Essas são
as razões que explicam, pelo menos em parte, os resultados
de outras duas pesquisas recentes feitas no Brasil. De acordo com
estudo elaborado pelo Grupo Catho e divulgado pelo INCA (Instituto
Nacional do Câncer), empresas estão preferindo contratar
profissionais que não fumem. Entre suas conclusões,
o estudo revela que 72% dos selecionadores têm alguma restrição
aos fumantes.
Já para
a Adesf (Associação de Defesa da Saúde dos
Fumantes), a preferência por não fumantes tem dois
motivos fundamentais : os encargos nos planos médicos são
maiores e só as "paradinhas" diárias consomem
seis dias anualmente de trabalho. Vale lembrar que, segundo a pesquisa,
os riscos de incêndio no local também aumentam .
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