Maternidade incentivou teste
Raquel Souza
Especial para o GD
Há quatro
meses, a editora de arte Erica Guimarães Mizutani, 27 anos,
resolveu testar se o discurso de trabalhar em casa não era
"conversa para boi dormir".
Mãe de
dois filhos, um deles recém-nascido, ela aproveitou a licença
maternidade para realizar trabalho free-lance utilizando a Internet.
"Era o momento que eu tinha para checar se, na prática,
isso funcionava. Eu achava que não daria certo, porque confundiria
tudo - trabalho doméstico, família e negócios".
Próximo
do fim da licença, Erica optou por continuar em casa. "Não
vou voltar a trabalhar fora. Pelo menos por enquanto", diz.
Apesar de contar
apenas com trabalho esporádicos, ela explica que ganhou em
qualidade de vida: "Vou passar mais tempo com meus filhos.
Apesar do trabalho convencional dar mais dinheiro, o gasto em manter
duas crianças na escola em tempo integral, berçário,
estacionamento e alimentação não compensam
tanto esforço", explica.
Além
disso, a profissional ganhou a liberdade de organizar seus horários.
"Trabalhar nessa área exige muito sacrifício,
não temos horários fixos e com freqüência
trabalhamos nos finais de semana. Em casa, posso madrugar no computador,
mas estou no conforto do lar", finaliza.
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